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Enviada em: 15/02/2019

O Brasil, nos últimos anos, apresenta-se como um dos países com maiores índices de desemprego no mundo, conforme a OIT. O IBGE, por sua vez, reforça esta tese indicando que o desemprego relacionado às vagas formais, atualmente, quase duplicou frente aos dados do ano de 2014. Por outro lado, os índice do IBGE e da OIT, evidenciam um aumento expressivo com relação aos empregos informais e por conta própria, que, na maioria dos casos, não possuem garantia de ambientes favoráveis de trabalho.        Os números alarmantes de desempregos registrados ultimamente, deve-se muito a crise econômica e política enfrentado pelo país. Segundo dados do PNAD, a crise afeta todos os níveis da sociedade, que, inclusive, está ligado aos altos números de pessoas desempregadas com experiência e qualificação. Outro ponto que corrobora para o alto nível de desemprego formal, é o fato do País ter passado por mudanças nas leis trabalhistas recentemente, o que permite as empresas ofertarem vagas com salários mais baixos do que o usual, ou, propostas pouco atrativas. Desta forma, muitos profissionais preferem esperar por oportunidades que atendam suas necessidades, outros, no entanto, escolhem trabalhar por conta própria ou aderir a ambientes informais.        Desta forma, o trabalho informal torna-se uma alternativa para aqueles que estão desempregados, contudo, há uma necessidade de atentar-se para os benefícios exclusivos do mercado de trabalho formal, como, por exemplo, direito a aposentadoria pelo Governo, FGTS, seguro desemprego, ambientes fiscalizados, entre outros, direitos e deveres estes amparado por Leis. Ou seja, o mercado informal consegue remunerar o funcionário com o salário, entretanto, possui inúmeras deficiências.        Portanto, cabe destacar o grande problema dos empregos informais, uma vez que estes não possuem muitas regras e direitos definidos. Por isto, o profissional não deve se acomodar e sempre buscar realocação para uma atividade formalizada, amparada pelos benefícios trabalhistas impostos pela Lei. Além do mais, cabe ao Poder Legislativo a não flexibilização das Leis trabalhistas em prol de benefícios exclusivos para os empregadores, e, não menos importante, a fiscalização de ambientes informais de trabalho pelo Governo, por meio de agentes, conferindo, in loco, se as condições de trabalho oferecidas condizem com as instalações dos ambiente de trabalho formais, atendendo a padrões de segurança, horas trabalhadas, entre outros, preservando a integridade física e moral do trabalhador.