Materiais:
Enviada em: 29/03/2019

O Brasil se configura como uma das dez maiores economias do mundo, entretanto, os índices sociais não têm acompanhado no mesmo ritmo esse desenvolvimento financeiro. Um exemplo que comprova essa realidade o desemprego no contexto brasileiro Nesse sentido, nota-se à questão a queda do padrão e da qualidade de vida dos indivíduos, grande parte causada, por conta das mudanças estruturais na economia e falta de qualificação. É importante ressaltar, em primeiro plano, de que forma a estrutura econômica irregular prejudica o bem-estar dos cidadãos brasileiros. Isso acontece, em princípio, devido ao baixo senso crítico da população, descendente de uma educação tecnicista, na qual não há estímulo ao questionamento. Sob esse âmbito, por intermédio de um século em que as pessoas não conseguem ter mais tempo, devido ao mundo capitalista que apenas vê o homem como meio de aumentar o lucro, as empresas conseguem substituir a tecnologia pelo ser humano, por meio de computadores, reduzindo ainda mais os empregos, limitando, assim, o modo de renda dos cidadãos, gerando muitas vezes, problemas de qualidade de vida. Segundo o Instituto Datafolha 25% da população acima de 18 anos nas capitais brasileiras é desempregada. Ademais, falta de qualificação nas capitais Brasileiras garantem a negligência e abuso do poder governamental. Essa questão ocorre devido ao capitalismo, modelo econômico vigente desde o fim da Guerra Fria, 1991, o qual estimula o consumo em massa. Nesse âmbito, as empresas, aliadas aos interesses do capital, também propõem trabalhos diversificados, chamando a atenção para a qualificação profissional principalmente dos jovens, através de empregos que necessita de certo conhecimento, como médico e engenheiro. Partindo desse pressuposto, esse cenário colabora com termo ilusão da “contemporaneidade” defendida pelo filósofo Sartre, já que os cidadãos acreditam estar escolhendo uma mercadoria diferenciada, mas, na verdade, trata-se de uma manipulação que visa ampliar o consumo, em vez de melhorar a qualidade de vida da população. Com o intuito de amenizar essa problemática, o Congresso Nacional deve formular leis que limitem esse assédio comercial realizado por empresas privadas, por meio de direitos e punições aos que descumprirem, a fim de acabar com essa imposição de desemprego. As escolas, em parceria com as famílias, devem inserir a discussão sobre esse tema tanto no ambiente doméstico quanto no estudantil, por intermédio de palestrantes, com a participação de psicólogos e especialistas, que debatam acerca de como agir em relação ao mercado de trabalho, com o objetivo de desenvolver, desde a infância, a capacidade de escolher seu foco na área que deseja trabalhar. Feito isso, será possível a construção de uma população qualificada e com menos índice de desemprego.