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Enviada em: 11/05/2019

Na década de 1990, com a implantação do Plano Collor, a saída de indústrias do país resultou no agravamento da crise econômica e simultaneamente do desemprego. Analogamente, observa-se que, no Brasil, a falta de trabalhadores efetivados ainda é frequente. Nesse contexto, torna-se clara a problemática do desemprego, seja pela substituição de mão de obra por máquinas, seja pela baixa qualificação dos trabalhadores.   A princípio, a troca de mão de obra humana por máquinas é uma agravadora do problema. Acerca disso, o cantor Fábio Brazza, frisa em sua música "De Volta Para o Futuro", a proporção que a tecnologia toma, ao influenciar e superar as capacidades humanas. Nesse sentido, expõe-se que as inovações científicas causam a eliminação de postos de trabalho, antes ocupados por pessoas, por mecanismos tecnológicos, devido ao seu melhor desempenho e ao lucro obtido pelas empresas, o que evidencia o atual cenário de subemprego. Desse modo, vê-se que a formação de profissionais capazes de gerir máquinas deve ser imediata.   Além disso, a falta de capacitação de trabalhadores é agente ativa no que tange o problema. Conforme Foucault, uma das Tecnologias de Poder é a "Disciplina", na qual instituições são lugares que moldam e configuram pessoas de acordo com as necessidades sociais. Nessa lógica, nota-se que o indivíduo, ao abandonar estabelecimentos de ensino, além de abdicarem de formação profissional, minimizam suas chances de adquirir emprego, o que é resultado de um mercado de trabalho cada vez mais exigente e que busca qualificações. Dessa forma, a ausência de escolaridade ocasiona o desemprego e evidencia a carência de atitudes para sua resolução.   Portanto, medidas são necessárias para diminuir o desemprego no país. Sendo assim, cabe ao Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, financiar projetos educacionais gratuitos, por meio de aulas semanais com conteúdos que visem a entrada de pessoas entre 20 e 30 anos -que não concluíram o ensino médio ou fizeram faculdade- no mercado de trabalho, a fim de desenvolvê-los profissionalmente e dar-lhes a formação necessária para gerir máquinas. Espera-se, com isso, evitar que crises como a de 1990 se repitam.