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Enviada em: 11/07/2019

A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII na Inglaterra, expandiu-se no século seguinte para diversos outros países da América. Esse período histórico teve grande relevância para a economia, os meios e os métodos de produção. Entretanto,décadas após o advento dessas mudanças, os índices de desemprego continuam crescendo proporcionalmente às inovações tecnológicas, motivadas não só pela substituição do homem pelas máquinas, como também pela falta de capacitação e escolaridade das pessoas.   Primordialmente, é necessário analisar os dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), que revela que em 2019 as taxas de desemprego atingiram cerca de 13%. Isso decorre da redução dos investimentos empresariais nos trabalhadores, que implementam máquinas para cumprir esse papel. Apesar de inegável a relevância dessas tecnologias para a produção, a substituição eleva o número de desempregados, o que decresce o consumo do público e logo, a economia.   Ademais, cerca de 50% dos brasileiros tem escolaridade incompleta ou não tem cursos de capacitação. Por conseguinte, as contratações nas empresas são mínimas pois elas exigem escolaridade completa e especializações nas áreas. Porém, não há incentivo do Estado para melhorar o currículo da população, o que leva à crise de desemprego.    Portanto, é mister que medidas sejam tomadas para solucionar essas questões. Para que a implementação das máquinas não influencie negativamente nas contratações das empresas, urge que o Deputado Federal crie um projeto de lei que exija determinada porcentagem de trabalhadores nas empresas (com base em sua produção), por meio de discussões na Câmara dos Deputados. Além disso, cabe às Secretarias Municipais do Trabalho implementarem mais variedades de cursos de capacitação pelo Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial -, por meio de parcerias público-privadas, com objetivo de melhorar o currículo populacional.  Desse modo, observar-se-ia a redução das taxas de desemprego, a fim de garantir um futuro próspero para a sociedade Brasileira.