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Enviada em: 02/08/2019

A Constituição Federal Brasileira garante aos brasileiros a inviolabilidade do direito ao trabalho. No entanto, a dificuldade no acesso ao mercado de trabalho impossibilita que muitas pessoas desfrutem dessa prerrogativa. Nesse contexto, não há dúvidas de que essa situação é um desafio social, a qual ocorre devido não só pela ineficiência das políticas públicas de desenvolvimento do trabalho, mas também pelo poder de alienação das redes sociais.     Vale destacar, de início, que umas das principais motivações para essa questão é a ineficiência das políticas públicas de desenvolvimento do trabalho. Isso porque a falta de habilidade do governo em contornar a crise econômica e o custo elevado de impostos para as empresas contratarem funcionários comprometem a empregabilidade em escala nacional. Isso se explica porque, apesar da Lei Maior garantir o direito ao trabalho, a má gestão pública afeta a política de trabalho e renda, dificultando o acesso ao mercado de trabalho.      Faz‐se mister, ainda, salientar o alto poder de alienação das redes sociais como impulsionadora do tema. Visto que facebook e instagram são ferramentas que permitem cada vez mais interatividade entre usuário e muitas empresas se aproveitam desse cenário para otimizar seus processos de recrutamento. Porém, através delas circulam inúmeras correntes negativas e vários candidatos se autodesqualificam com comentários preconceituosos. Portanto, postagens que nem essas, infelizmente compartilhadas nas redes sociais, alcançam mais de 500 mil pessoas, conforme dados apresentados na Folha Notícia UOL. Tal situação agrava o problema de acesso ao mercado de trabalho, pois em concordância com Francis Bacon, “o modo mais seguro de prevenir as revoltas é eliminar a matéria”. Por isso, é fundamental que haja conscientização nacional, com foco em minimizar condutas hostis nas redes sociais, bem como promover projetos de combate ao desemprego.     Enfim, tendo em vista garantir trabalho aos brasileiros, o Ministério do Trabalho deve promover a melhoria das políticas públicas de trabalho e renda, por meio de investimentos direcionados à capacitação e à redução de encargos para as empresas contratarem empregados, bem como mostrar os prejuízos que a cultura de divulgar notícias desapropriadas representa à sociedade. Isso pode ser feito desde cedo nas escolas, com a elaborações de trabalhos e campanhas educativas sobre orientações e divulgações quanto aos benefícios da qualificação profissional, onde alunos, pais e professores serão o público alvo. Desse modo, os indivíduos terão seus direitos garantidos na prática, conforme Carta Magna.