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Enviada em: 28/03/2017

Ao se pensar a respeito das relações trabalhistas no século XXI, é possível afirmar que o aumento do número de desempregados aparece como consequências da intensificação do movimento da globalização. Isso aponta para a necessidade da flexibilização da CLT.   O primeiro fator que deve ser analisado em relação à situação em questão é o aumento do caráter precário das condições de trabalho. Entende-se, com isso, que as cargas horárias se tronaram mais abusivas, assim como a contribuição tributária. Dessa maneira é cada vez mais decorrente a procura do trabalho assalariado informal e do trabalho independente.   O segundo fator importante para reflexão é a intensa mecanização dos postos de trabalho. Pode-se verificar um exemplo disso na área rural, que desde a Segunda Revolução Industrial, está cada vez mais automatizada visando maiores lucros em tempos menores; entretanto essa alta capacidade tenológica gera uma diminuição dos cargos de trabalho, intensificando o desemprego. Além disso, ainda se pode pensar na baixa qualificação das pessoas que buscar emprego. Esse é o motivo para se falar do baixo investimento do governo em cursos técnicos gratuitos para a capacitação individual.   Assim, a necessidade apontada inicialmente se mostra ainda mais premente. Em virtude de todas essas mudanças nos postos de serviço é de grande necessidade a flexibilização da CLT para se adaptar a essa transformação. Com a valorização do servidor é possível diminuir o número de desempregados e aumentar a qualificação profissional. É preciso conciliar as transformações econômicas  e estruturais com as sociais para que haja um equilíbrio entre mãos de obra.