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Enviada em: 11/04/2017

O desemprego e o trabalho informal são situações vividas por muitos brasileiros. Isso pois, na falta de um, sobra o outro, isto é, na ausência de empregos com carteira assinada, pagamento de aposentadoria  e auxílio desemprego, surgem os subempregos, que não possuem os direitos dos trabalhadores assegurados e, geralmente, acarretam em exploração e até mesmo escravidão.       Primeiramente, nas últimas décadas, o trabalho informal sempre fez parte das classes mais pobres, por conta da não necessidade de mão de obra qualificada, por ser um trabalho mais braçal. Entretanto, atualmente, com o advento da robótica, por exemplo, os mais diversos setores, sejam eles primário, secundário ou terciário, têm buscado profissionais especializados, que manipulem esses novos equipamentos. Dessa forma, pessoas desprovidas de estudo técnico são excluídas desse contingente.      Em segundo lugar, o subemprego provoca uma queda brusca na qualidade de vida dessa parcela da população, haja vista que: os salários são mais baixos; há a ausência de diversos direitos, como o da aposentadoria, o que acarretará em esforços mesmo quando estes alcançarem a terceira idade; e a instabilidade financeira, pois, a qualquer momento, o trabalhador poderá ser demitido e dar lugar a outro que faça o mesmo ofício tendo um salário inferior, abrindo margem à exploração.       Por fim, para que o trabalho informal dê lugar ao emprego mais profissional e qualificado, é necessário que o Estado invista em ensinos técnicos, abrindo mais escolas e proporcionando cursos com horários flexíveis a fim de atrair mais pessoas. Além disso, abrir mais o mercado brasileiro para o exterior é imprescindível, já que atrairia mais indústrias e geraria mais empregos. Assim, surgiria maior competitividade, beneficiando toda a população.