Materiais:
Enviada em: 11/04/2017

Com a amplitude alcançada pela globalização, fatores positivos e negativos afetam de maneira significativa as diversas camadas da sociedade, expondo principalmente um grande impasse social e econômico: a condição em que alguns cidadãos se encontram em que não possuem atividades que lhes são rentáveis. Essa situação, além de ser prejudicial ao trabalhador, gera problemas à economia e ao desenvolvimento de uma nação.         Nesse contexto, pode-se dizer que ambos os hemisférios enfrentam atualmente uma crise econômica caracterizada como uma das principais justificativas ao desemprego, não superada apenas pela crise de 1929, cuja universalidade gerou consequências desmesuradas sofridas por todos os continentes. Influenciado por essa desestabilização, o ambiente econômico definido pela rotatividade demonstra insegurança política e financeira e, por conseguinte, não proporciona ao empresário e empregador a confiança exigida para os investimentos, criadores de inúmeras oportunidades de emprego.       Ademais, em muitos casos o desemprego é resultante direto da carência de oportunidades de educação e de desenvolvimento profissional, haja vista que o mercado de trabalho tornou-se competitivo e exigente por mão de obra qualificada, prestigiando mais facilmente indivíduos que possuam formação acadêmica em alguma área do conhecimento. Essa realidade também é fruto dos avanços tecnológicos e da mecanização dos processos produtivos, que após a Revolução Industrial foram gradativamente passando por modificações e adaptações, substituindo a execução do trabalho humano por máquinas computadorizadas.       O desemprego atual é, portanto, a principal preocupação do movimento sindical. Dessa forma, a fim de amenizar as taxas de desocupados e reinseri-los novamente ao mercado de trabalho, o Estado deve, em parceria com o Ministério do Trabalho e da Educação, fornecer recursos para treinamentos e reciclagens àqueles que perderam sua ocupação, por meio da criação de instituições especializadas em cursos incentivadores e que abrangem diversas áreas. Como medida corretiva definitiva, o ensino técnico deve ser inserido nas grades curriculares das escolas do Ensino Médio, a fim de que os alunos encerrem o ciclo básico de aprendizagem já qualificados e prontos a adquirirem oportunidades.