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Enviada em: 01/05/2017

Robôs no mercado     A partir da 3ª Revolução Industrial, significativas mudanças trabalhistas surgiram. Foi nesse período que ocorreu a inclusão de robôs no processo produtivo, enquanto a mão de obra humana passou a ser menos lucrativa em determinados setores industriais. Logo, o posto de trabalho que outrora foi de um homem, perdeu espaço para máquinas cada vez mais tecnológicas e eficientes. Consequentemente, o desemprego estrutural começou a afetar diretamente as relações socioeconômicas, compondo a taxa de 6% de desempregados no Brasil, segundo dados do IBGE.      É notório que, se a utilização de robôs é lucrativa, essa tende a crescer. Visto isso, o ambiente de trabalho se tornou mais competitivo, uma vez que há menos vagas e mais mão de obra livre. Como forma de contornar o problema, a pressão para construir currículos mais atraentes aumentou, fazendo com que o trabalhador necessite de uma melhor qualificação profissional. No entanto, devido a impasses econômicos, o aprimoramento do currículo é uma tarefa árdua.       Isso posto, o desemprego daqueles que não conseguem entrar no mercado acentua a desigualdade social. Seja pela falta de tempo ou de dinheiro, matricular-se em cursos de inglês e informática, por exemplo, não são viáveis. Assim sendo, o individuo menos qualificado quando se insere no mercado ocupa cargos de baixa remuneração, contribuindo para a disparidade econômica. Por esse motivo, medidas devem ser tomadas não só para garantir empregos à população, mas também para diminuir a desigualdade.       Em suma, para que o índice de desempregos diminua, é necessária à intervenção estatal. A fim de assegurar empregos principalmente para a parcela mais pobre, o Estado deve investir em obras públicas, tal como foi durante a Copa do Mundo e Olimpíadas. Destarte, a oferta de empregos expandirá. Além disso, o poder legislativo precisa realizar mudanças na CLT para possibilitar seguro-desemprego melhor remunerado. Dessa maneira, o cidadão não ficará desamparado em caso de demissão, sem condições de comprar ou viver adequadamente. Por conseguinte, após essas ações serem tomadas, o Brasil se tornará um país mais justo e igual.