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Enviada em: 07/05/2017

No romance de Aluízio de Azevedo "O cortiço" as relações trabalhistas da época foram muito bem exemplificadas. João Romão conseguiu mudar de classe social com sua força braçal. Analogamente a modernidade prega que é através do trabalho que a nação crescerá. Todavia, percebemos que o desemprego está aumentando em grandes proporções. Com isso, surge a necessidade de debater sobre o tema como garantir o emprego e boas relações trabalhistas na atualidade.     Em primeiro lugar, é importante destacar que no último século houve um grande aumento da população mundial. Isso gera a necessidade de  aumento da oferta de empregos. Porém, não é possível aumentar as vagas de emprego  formal na mesma proporção que o aumento populacional e com isso sempre haverá um deficit de vagas. Segundo pesquisas, para sanar esse problema a população  desempregada está migrando para a realização de trabalhos informais, sem carteira assinada e assim, a arrecadação de tributos da nação está diminuindo.     Contudo, outros fatores dificultam a resolução desse impasse. O Governo impõe altas taxas tributárias e faz com que as pessoas prefiram realizar tarefas informais. Ainda, as leis trabalhistas brasileiras estão desatualizadas, não respeitando as mudanças ocorridas na sociedade e não contemplando a maioria das relações de trabalho atuais, exigindo alta carga e inflexibilidade de horária, trabalhos insalubres e baixa remuneração.      Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolução desse impasse. Para Paulo Freire "A educação muda as pessoas e as pessoas mudam o mundo".Por isso, o Ministério da Educação juntamente com o Ministério do Trabalho devem oferecer cursos e qualificações que o mercado de trabalho necessita para que seja absorvida grande parte da mão de obra formada nas escolas. Ainda, a Receita Federal deve diminuir os impostos incididos diretamente no trabalho formal, para que mais pessoas possam querer trabalhar nessa modalidade e aumente a receita.