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Enviada em: 22/05/2017

As relações trabalhistas na sociedade atual vêm se intensificando, haja vista a influência da ideologia Marxista nos movimentos operários. Além disso, o desemprego, consequência das últimas crises econômicas, reflete a deficiência administrativa nos países afetados, sendo elas: liberdade econômica, burocracia estatal e herança fascista.         Em primeiro plano, há quem defenda e acredite que, no Brasil, é protegido da exploração capitalista pela Consolidação das Leis do Trabalho ( CLT ), concretizada no governo de Getúlio Vargas na década de 1940. O principal argumento para a defesa dessa lei é fundamentada na ideia de que os donos dos meios de produção se recusarão a pagar um piso salarial digno sem que o Estado atue de forma coercitiva nas relações contratuais. Ademais, a criação de sindicatos dos trabalhadores nutre a manutenção desse sistema, sendo eles representantes dessa classe na luta por mais "conquistas" no cenário político e social.       Por outro lado, vale ressaltar as raízes dos direitos trabalhistas vigentes em pleno século XXI. A "Carta del Lavoro" de Mussolini, líder da Itália fascista durante a Segunda Guerra Mundial, foi a inspiração para a criação da CLT brasileira, entre outras na América Latina. Quem é contra essa ação repressiva sobre as relações patrão e empregado, argumenta que é apenas uma forma de manter acesa uma ideologia fascista de: tudo no Estado, nada fora do Estado. Outro fator é o aumento dos custos para manter um funcionário, visto que a prerrogativa desse, é de alto valor e há  o descontentamento da outra parte. Não adianta privilegiar um lado se o outro também enfrenta dificuldades. Em consonância, existe a falta de liberdade econômica, na qual a burocracia em empreender não gera empregos. Segundo dados do Banco Mundial, o tempo médio para abrir empresas no Brasil é de 3 a 4 meses. Contrastando, temos a Nova Zelândia, país com índices de menores taxas de desemprego, onde, de acordo com a mesma fonte, um civil consegue abrir seu empreendimento em um único dia. As alternativas para o desemprego não deveriam ser somente esperar a economia melhorar, mas incentivar novas ideias.       Para fim de homeostase na sociedade, portanto, é necessário a flexibilização da CLT, sem que o Estado esteja totalmente alheio a tal. Isso será possível por meio de uma reforma trabalhista,  em que benefícios  serão facultativos, de forma a liberar a negociação desses benefícios com o próprio contratante. É importante também a desburocratização do setor empreendedor a fim de expandir o mercado interno, dando-se pela pela elaboração de projetos entre o Governo Federal e a SEBRAE, que juntos poderão abrir pequenos cursos e consultorias públicas para pessoas desempregadas que pretendem ingressar na área, além da diminuição de taxas para micro-empreendedores.