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Enviada em: 24/07/2017

Crise econômica. Desemprego. Desigualdade social. Infelizmente, é nesse cenário que, atualmente, vive o brasileiro. A dificuldade de inserção no mercado de trabalho é um problema real, e é causada por diversos fatores, como por exemplo: Instabilidade econômica do país, falta de capacitação profissional e, ainda, o preconceito de raça e gênero em relação aos negros e mulheres que, ainda hoje, são menos valorizados no âmbito trabalhista.      Em primeiro lugar é importante analisar o cenário nacional de desemprego e suas consequências. De acordo com o IBGE, o Brasil atingiu, durante o primeiro trimestre de 2017, a maior taxa de desocupação da série histórica, iniciada em 2012. Com a escassez de ofertas de emprego no mercado formal, os brasileiros recorrem aos trabalhos informais que se tornam, muitas vezes, a única fonte de renda do brasileiro. Mas apesar de necessária, essa forma de emprego pode gerar instabilidade financeira ao trabalhador, por não possuir regulamentação salarial, e, também, o colocar em condições precárias de trabalho.        Além disso, outro problema vigente é a presença de preconceitos na sociedade. Não são dadas as mesmas oportunidades de emprego aos negros, como são dadas aos brancos. Nessa perspectiva, o machismo também pode ser observado. A desvalorização das mulheres no mercado de trabalho é fortemente evidenciada na discrepância entre o salário delas e o dos homens que ocupam o mesmo cargo, as impedindo, assim, de obter crescimento em sua carreira profissional.   Fica claro, portanto, que mudanças fazem-se necessárias. O Governo deve garantir a empregabilidade dos brasileiros e dar suporte àqueles que se encontram no mercado informal, e, em parceria com ONGs, disponibilizar cursos gratuitos de qualificação profissional. Além disso, programas de incentivo à contratação de negros e mulheres pode ser implementado em empresas, e como recompensa, estas teriam redução de taxas tributárias. Desse modo, todos terão acesso ao maior bem, o trabalho.