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Enviada em: 22/08/2017

Em plena contemporaneidade, percebe-se que uma nova reforma trabalhista deve ser implementada no País. Isso porque, essas legislações correspondem á um modelo arcaico elaborado na década de quarenta. Mas, tais leis não são reformuladas devido a inoperância dos sindicatos, pois eles não priorizam as relações trabalhistas. Atrelado a isso, há a falta de equidade salarial, no qual, fomenta a desigualdade  e a propagação do desemprego no Brasil. A falta de empregabilidade decorre de uma consolidação de leis trabalhistas vanguardistas e por ser inflexíveis não condiz com a realidade atual do País. No entanto, mesmo com constatações disso, nota-se que o poder governamental secundariza políticas que tenham a finalidade de aprimorar as leis trabalhistas. Este descaso é justificado por eles como uma "manutenção de conquistas históricas ". A persistência dessa situação agrava, consideravelmente, o desemprego pois, atualmente, a taxa de desempregados em Abril de 2017 já ultrapassa os 14 milhões, conforme dados do (CAGED) Ministério do Trabalho, isso contribui para a deterioração dos fundamentos macroeconômicos do Brasil. Além da omissão do governo com a atualização de novas legislações trabalhistas, outro fator que corrobora para a concretização da falta de emprego é a drástica falta de equidade nos salários. Isso está, intimamente, associado á um desdém do governo somado a uma insuficiência na qualificação. Como é o caso da profissão boia-fria que são submetidos a péssimas condições de trabalho, cargas horárias abusivas de até 11 horas por dia e recebem setenta centavos por quilo de cana- de-açúcar  cortada, segundo o Jornal folha S.Paulo. Lamentavelmente, isso também se deve ao poder legislativo, já que é de sua responsabilidade garantir  um minimo de dignidade para os trabalhadores. Essa perda de integridade dos boias-frias é explicada pelo filósofo Foucault, pois se estabelece uma relação de poder social sobre o corpo fomentado pelo governo, o qual inibe políticas que prime por qualificação dessa classe, tornando-as presas em poderes  que lhe limitam. Portanto, é de extrema importância a reformulação das leis trabalhista para que a taxa de desemprego no Brasil minimize. Para isso, é necessário a qualificação da mão de obra existente, deve partir do ensino público, com a finalidade de diminuir a falta de equidade de trabalho. Legalizar o setor informal como as profissões de boias-frias, cabeleireiros, pedreiros, com o intuito de assegurar seus direitos, por parte do poder legislativo. Facilitar o ingresso os jovens no mercado de trabalho, para que os empregadores contratem jovens com ate 21 anos.As ONG's também tem que atuar com competições onlines para que a população se mobilize e possa pressionar o Estado. Só assim, diminuirá a falta de emprego no século XXI.