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Enviada em: 17/08/2017

Não é difícil lembrar de notícias sobre os altos índices de desemprego que a sociedade contemporânea vem apresentando. Essa imagem tornou-se frequente nos dias de hoje, visto que vivemos em uma sociedade onde as oportunidades de emprego são afetas pela crise econômica. Nesse contexto, torna-se relevante o debate sobre as relações de trabalho e a queda na taxa da população economicamente ativa, causada, sobretudo, pelas disfunções burocráticas no vínculo empregatício e pelas consequências do processo de globalização.      Um dos tópicos que devem ser abordados são as dificuldades das empresas na manutenção do trabalhador. Esse fato pode ser comprovado se observarmos o número crescente de trabalhadores informais, de acordo com dados da Organização Internacional de Trabalho as atividades sem nenhum vínculo já somam cerca de 61% do total. É inevitável não relacionar essa situação com o valor gasto pelas organizações para manter os empregados, posto que a quantidade de impostos é, relativamente, alta. Nessa conjuntura, um fato extremamente pertinente ao tema, que ocorreu no Brasil, foi o projeto de lei aprovado na câmara que libera a terceirização para toda as empresas, torna-se evidente que esse episódio servirá para diminuir ainda mais o vínculo com o trabalhador. Dessa forma, vê-se que o governo deve promover incentivos a fim de expandir o número de trabalhadores formais.         Ademais não há dúvidas que o processo de globalização realizou uma revolução no meio laboral. Uma prova disso está no surgimento de novas formas de relações trabalhistas devido aos avanços dos meios de comunicação. Como exemplo, pode-se destacar os trabalhos estabelecidos através da  internet; essa foi responsável por consideráveis alterações tanto no local de trabalho como na jornada. Os profissionais do século XXI tem a possibilidade de realizar suas atividades a partir de qualquer localização e definir o tempo dedicado a estas. Logo, percebe-se que lhes foi garantido uma maior autonomia, algo nunca imaginado no modelo fordista. Diante disso, percebe-se que há a necessidade de adequação da legislação trabalhista, tendo em vista essas mudanças.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em primeiro lugar, o governo junto ao Ministério legislativo devem criar leis que tenham como objetivo incentivar as empresas propiciarem oportunidades de trabalho, para isso devem ser realizados abatimento fiscais, de acordo com o contingente de funcionários. Dando continuidade, o Ministério do Trabalho junto a pesquisadores das áreas sociais deve promover um reestruturação da legislação trabalhista, uma vez que suas diretrizes são obsoletas e não acompanham as relações trabalhistas atuais; questões como o advento da internet devem ser considerados. Só assim, as questões laborais não apresentarão um problema à sociedade.