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Enviada em: 12/01/2018

A crise da mecanização        Muito se tem discutido acerca do desemprego associado às relações trabalhistas tidas atualmente. Embora tratando-se de uma problemática vigente, o fenômeno do desemprego vem sendo alastrado desde a Grande Depressão de 1929, época da extensa crise econômica que, em virtude da queda da produção industrial, culminara as relações trabalhistas. Sob tal ótica, é imprescindível a análise das causas para a retificação do mal do século XXl: o desemprego.        Conforme defendido por Einstein, físico teórico alemão, é notório que a tecnologia tenha excedido a humanidade. Ao seguir essa linha de pensamento, observa-se que a substituição da mão de obra humana pela máquina tem se tornado uma realidade cada vez mais brutal para o trabalhador. Visto como um panorama do capitalismo, essa comutação advém da imposição posta pela concorrência, isto é, do empregador cortar custos objetivando maior lucro com seus produtos a preços menores e com boa qualidade, sendo amparado pelos recursos tecnológicos. Exemplo disso é a substituição dos caixas de bancos por caixas automáticos.       Sob essa conjectura, com o advento da mecanização no atual cenário, houve, por conseguinte, a abrupta redução dos postos de trabalho. Assim, critérios como de que o assalariado tenha qualificação profissional - no que tange a escolaridade fundamental e média completas -, são, em sua maioria, exigências para o preenchimento das poucas vagas no mercado de trabalho formal. No entanto, nota-se que a grande parcela da população carece do ensino básico, o que contribui para uma relação trabalhista inexistente, tornando o mercado de trabalho cada vez mais desafiador para àquele que busca sua fonte de renda.        Urge, portanto, medidas para a erradicação do desemprego e a precária relação trabalhista. Cabe ao Ministério da Educação em parceira com a mídia, por meio de propagandas em emissoras de televisão e de rádio, divulgar e incentivar a realização do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos - Encceja, com o fito de popularizar o acesso à educação básica para jovens e adultos que não tenham a escolaridade completa. Espera-se, com isso, democratizar novas oportunidades de trabalho aos que buscam melhores condições de vida.