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Enviada em: 29/05/2018

O ser humano necessita viver em comunidade e estabelecer relações interpessoais. Todavia, perante a conjectura Aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas imorais corroboram ao contrário. Nesse viés, atualmente, no que concerne ao consumismo hiperbólico no território nacional, é perceptível que essa situação deplorável está intrínseca há anos na sociedade civil por decorrência da falta de investimentos sociais na nação. Urge, assim, a mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para combater o entrave apresentado.             Convém frisar, a princípio, que a cobiça por um status é reflexo do convívio em um meio gregário portador desse comportamento. Por esse prisma, consoante ao postulado Durkheimiano, o fato social retrata uma maneira de agir e raciocinar, provida de exterioridade, generalidade e coercitividade. Sob tal perspectiva, nota-se que a ambição por destaque na civilização assemelha-se à ótica do antropólogo, isto é, se uma criança convive em um âmbito no qual os indivíduos manifestam esse hábito, decerto, irá incorporá-lo por virtude da convivência em conjunto. A lógica consumista, por conseguinte, é transmitida através de gerações, amplificando expressivamente a degradação ambiental.             Outrossim, é pertinente enfatizar a displicência do Poder Legislativo como um aspecto preponderante para a intensa exploração insustentável de matéria-prima. Conforme promulgado na Constituição Federalista, é dever do Estado garantir a proteção de áreas ambientais preservadas, independente de qualquer investimento corporativo. À vista dessa cláusula, é visível que comunidades quilombolas e indígenas deparam-se, de fato, em uma circunstância de negligência, pois, embora o preceito assegure províncias sem nenhuma atividade extrativista, é irrefutável que ainda esbarre em fiscalizar esse ato, conjuntamente, nas ínfimas práticas preventivas para combater o problema. Um direcionamento eficaz da jurisprudência, destarte, é fundamental para transpor a barreira do consumismo no estado brasileiro.               Torna-se evidente, portanto, uma medida para reverter esse quadro repugnante. A fim de mitigar o impasse, é imensurável a relevância da família, em consonância com a instituição educacional na fomentação da lógica sustentável e moral, podendo ocorrer mediante a palestras, peças teatrais e conversas que visem contemplar a importância de um país menos degradador, assim como apresentar as consequências de uma civilização consumista, com o fito de atenuar a devastação natural, para que o solo brasileiro disponha de um desenvolvimento sociável e ecológico. Em harmonia com a teoria Durkheimiana, em síntese, esse fato social será gradativamente suplantando na pátria nacional.