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Enviada em: 19/06/2018

A crise do Fordismo estimulou o desenvolvimento do Toyotismo, o qual, por meio de estratégias socioeconômicas, fomenta o consumo exacerbado pela população. Essa questão é muito polêmica e conturbada, visto que, devido à manipulação midiática e à baixa conscientização da sociedade, há um desequilíbrio entre o consumismo e a sustentabilidade, provocando más consequências socioambientais. Nesse sentido, é necessária a promoção de ações sociais, com o fito de amortizar o problema exposto.         Em primeiro plano, cabe pontuar que a mídia é uma das responsáveis pela existência dessa situação conflituosa. Consoante ao pensamento de Adorno e Horkheimer, sociólogos, de que a Indústria Cultural padroniza o pensamento humano, tal fato ocorre, pois os grandes monopólios empresariais, por meio do uso de propagandas apelativas e alienantes, dissemina a ideia de felicidade e bem estar associada à posse de produtos populares. A sociedade, então, por tender a internalizar tais valores, passa a consumir e descartar artefatos exageradamente, tentando se adequar ao padrão imposto. Dessa forma, há a sintetização de muitos dejetos, os quais são eliminados erroneamente, provocando contaminação de corpos hídricos e solos.           Outrossim, a precária consciência social acerca da sustentabilidade fomenta a problemática abordada. Isso porque as escolas brasileiras não possuem, na grade curricular, o estudo das questões socioambientais e seus desdobramentos, como a reciclagem e a reutilização de materiais. Nesse sentido, em razão do homem ser fruto da educação recebida, conforme dito pelo filósofo Immanuel Kant, a sociedade, pela falta de instrução, age de forma prejudicial ao meio ambiente, pois consome mercadorias que não são biodegradáveis, além de desperdiçar os recursos naturais. Por conseguinte, os problemas ambientais proliferam-se, ocasionando más consequências para a população, como a escassez hídrica.             É evidente, portanto, que o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária deve inspecionar, por meio de ações de vigilância nas mídias sociais e nos canais televisivos, as propagandas brasileiras, com o intuito de impedir a disseminação campanhas publicitárias extremamente apelativas voltadas para o público que não possui um senso crítico desenvolvido, como as crianças e jovens. Ademais, cabe ao Ministério da Educação criar projetos educacionais nas escolas, visando ao estímulo do pensamento e de ações sustentáveis pela sociedade civil. Desse modo, palestras e atividades lúdicas com engenheiros ambientais e ONGs ambientalistas devem ser realizadas, sendo direcionadas para pais e alunos.