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Enviada em: 23/06/2018

No contexto social vigente nota-se o grande descarte de resíduos que degradam o meio ambiente. Infelizmente, a grande problemática de desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade está se agravando drasticamente. Isso ocorre não só pela cultura atual de constante aquisição como também pela impunidade das grandes empresas por seus crimes ecológicos. Ora, o cenário atual revela o despreparo para lidar com o impasse.         É primordial ressaltar o bombardeio de publicidade diário persuadindo o indivíduo a compra de bens de consumo constantemente. É notório uma exaltação aos famosos que exibem suas aquisições em redes sociais, esta cultura é favorável aos grandes vendedores. Além disso, contam com a obsolescência programada que consiste em limitar a validade de um produto desde sua concepção programando sua “morte”, assim, sempre terão produção vendas garantidas.         Concomitantemente a isso, encontramos empresas de grande porte que produzem sem responsabilidade ou com risco de provocar desastres ambientais. Em Mariana a mineradora Samarco provocou o pior desastre ambiental brasileiro após sua barreira romper provocando uma enxurrada de lama que devastou o distrito de Bento Rodrigues. Isso demostra como a irresponsabilidade e ambição ficam a frente da sustentabilidade.         Infere-se, portanto, uma política ambiental, que será eficiente junto a conscientização da população em geral. Dessa forma, o Ministério do Meio Ambiente deve promover palestras ministradas por agentes do meio ambiente em locais públicos para população, informando também como realizar uma denúncia pela defesa do consumidor contra itens com obsolescência programada. A mídia deverá divulgar campanhas de consumo sustentável. O Poder Legislativo deverá intensificar a multa e a pena para crimes ambientais e o Poder Executivo, dispor de mais fiscais nestes locais. E com a reciclagem em todo país eliminaremos os dejetos prejudiciais e economizaremos nos preços das matérias-primas.