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Enviada em: 20/08/2018

Grande parte do mundo se encontra configurado no modo de produção capitalista, que apresenta a necessidade da produção e consumo em massa  visando o capital. O produzir leva a utilização de recursos naturais que afeta o meio ambiente quando extraídos. Por conseguinte, o que é produzido e consumido é descartado. Esse processo dá origem a um ciclo que leva ao desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade.    Por certo que uma produção em larga escala necessita do consumo em massa. Com o objetivo de evitar o colapso da economia, como o ocorrido na Crise de 29 cujo consumo não acompanhou a velocidade da produção, a vida útil dos produtos foram reduzidas, acelerando assim, a necessidade da substituição por um novo. Reduzindo a sustentabilidade ao agredir o meio ambiente com a retirada de matéria prima e o descarte desses objetos.    Assim, nota-se que utiliza-se matéria prima para  produzir, essa em sua grande maioria de natureza esgotável. Pesquisas revelam que é consumido 1,5 vezes o que o planeta oferece, em longo prazo, os recursos acabarão. Além disso, segundo o Programa Nacional das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), se o desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade perdurar, a produção mundial de lixo deve sofrer um aumento de 1,3 bilhões de toneladas para 2,2 bilhões até o ano de 2025.       Portanto, o ciclo: produção, consumo e descarte, se não retardado levará o mundo a margem da autodestruição, com grande volume de lixo e o esgotamento das matérias primas. Cabe a Pnuma, utilizando-se da verba disponibilizada ao programa, promover campanhas de cunho informativo, expondo as consequências da produção e consumo em larga escala, além de incentivar a coleta seletiva e a reciclagem. Visando a construção de uma consciência na população acerca  da importância da redução dos impactos ambientais. Promovendo assim, o equilíbrio entre consumo e sustentabilidade.