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Enviada em: 27/08/2018

José de Alencar e seus compatriotas do romance indianista brasileiro, disseminaram a relação índio com a natureza: subsistência, exploração saudável e cooperação. Esse modo de se utilizar da fauna e da flora, no entanto, não é mais prevalecente. O homem, desde muito antes de essas histórias serem contadas, tem para si três únicas palavras: desenvolvimento, lucro e consumismo.       Frente a isso, uma das consequências imediata do desenvolvimento está intimamente relacionada ao crescimento desenfreado de uma cultura baseada no consumo em massa. Logo, surge a figura da obsolescência programada onde os itens tornam-se sem utilidade mais rápido, o que dificulta o menor consumo e o fim no qual o artefato terá. Como resultado, a natureza é amplamente prejudicada e responsiva com desastres naturais.        Além disso,o consumo é sinal de status na sociedade pós moderna, em que o slogan "compro, logo existo" faz parte do comportamento típico dessa época. Segundo o SPC Brasil, apenas 28% dos brasileiros são consumidores conscientes. Assim, a noção de sustentabilidade em uma sociedade altamente consumista ainda não foi plenamente alcançada, devido à falta de uma educação ambiental mais ampla, que possa demonstrar o quanto o consumo incontido pode gerar males ao meio ambiente.     Fica claro,portanto, que é preciso gerar um senso crítico para que se quebre essa cultura consumista. É necessário que o Ministério da Educação aliado as escolas, inclua a educação ambiental nas aulas de ciências da natureza, promovendo projetos interdisciplinares, como forma de gerar posicionamentos críticos a cerca do consumismo exagerado, buscando alternativas sustentáveis de desenvolvimento.Assim, estes estudantes poderiam levar estes projetos para além das quatros paredes, como por exemplo para dentro de suas casas onde haveria a mudança de mente de mais uma ou duas pessoas, o que impactaria a comunidade como um todo. Desse modo, as várias histórias antes contadas poderão ainda perpetuar por muitas gerações.