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Enviada em: 02/09/2018

No que se refere ao desafio de equilibrar consumo e sustentabilidade, pode-se perceber que o planeta está chegando a um ponto cada vez mais crítico, tendo em vista os impactos gerados ao meio ambiente e posteriormente à sociedade brasileira. Isso se evidencia pelo hiperconsumismo da população, aliado à falta de conscientização das pessoas.    Segundo o autor/escritor John Piper, a marca da cultura de consumo é a redução do 'ser' para 'ter'. Logo, o ser humano necessita consumir cada vez mais para ter a sensação de realização como indivíduo e estar condizente com aquele grupo. Esse processo demasiado de aquisição do homem gera desequilíbrio no planeta e a humanidade pagará um elevado preço se continuar com esse estilo de vida. Isso irá culminar na exaustão dos recursos naturais (água potável e comida) provocando doenças, poluição, falta de água, fome e miséria.    Nessa perspectiva, pode-se dizer que um consumidor consciente é capaz de contribuir para um mundo mais sustentável. Convém lembrar ainda que, para o país obter um resultado positivo no setor de sustentabilidade, é necessário adotar uma política de consumo sustentável, tanto para os ricos quanto para os pobres, pois o consumo é uma máscara que compramos, achando ter então comprado a felicidade.    Sendo assim, o governo, por meio da Secretaria de Educação, deve criar projetos/campanhas em escolas e comunidades, para ensinar e incentivar as pessoas a adotarem ações que beneficiam o planeta e o ser humano, separando o lixo inorgânico do orgânico, vidro de plástico, com o objetivo de minimizar os efeitos e impactos provocados pelo hiperconsumismo. Empresas que fabricam materiais de uso cotidiano devem investir mais em produtos recicláveis, como sacolas, garrafas pet retornáveis, sandalias, a fim de que o cidadão adote essa ideia e passe a esses produtos.