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Enviada em: 02/09/2018

A idade moderna trouxe consigo a expansão do comércio, o que provocou a dinamização das relações culturais e econômicas no mundo, todavia problemas ambientais ocorreram de forma simultânea a esse desenvolvimento. Visto isso, é compreensível que a falta de conciência ambiental tanto do mercado, quanto do consumidor seja a principal agente para a contínua degradação da natureza.   Nesse contexto, as empresas mostram-se mais preocupadas com o lucro do que com o meio ambiente. Essa irrelevância é exemplificada pela pouca durabilidade de seus produtos e pela alienação provocada no consumidor, a fim de criar novas necessidades, provocando a exploração desnecessária dos recursos naturais, uma vez que, segundo a ONG internacional WWF, a humanidade consome 70% a mais do que o planeta consegue restituir em 1 ano.   Ademais, seguindo irracionalmente as influências do mercado, o indivíduo tornou-se escravo da necessidade de comprar. De modo análogo a essa realidade, o filme ''Os delírios de consumo de Becky Bloom'' mostra as consequências emocionais e financeiras que o consumismo causou a uma jovem americana, e é relevante destacar que nos Estados Unidos, hoje, 85% dos 11 bilhões de quilos de roupas produzido vão parar no lixo. Logo, é notório que a natureza é atingida não apenas pelo consumo, como também pelo desperdício.   É compreensível, portanto, a relevância contida em subverter a lógica de consumo atual. Para isso, tendo em vista a sociedade brasileira, o Ministério do Meio Ambiente deve criar companhas que dialoguem nas escolas, nas mídias virtuais e nos espaços públicos sobre como podem ser reutilizadas embalagens, objetos e roupas, quais empresas estão engajadas nas causas ambientais, qual é a melhor forma de de descarte do lixo e o modo como lidar com os impulsos do consumo excessivo. Assim, progressivamente, será estabelecido um equilíbrio entre o consumo e o meio ambiente.