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Enviada em: 04/09/2018

Segundo Karl Marx, o Governo do Estado moderno é apenas um comitê para gerir os negócios comuns de toda a burguesia. De um lado, o burguês satisfaz a demanda, de outro, o meio ambiente é devastado. À vista disso, o conceito de sustentabilidade, gradualmente, é ignorado e, o consumo desproporcional, em razão da enorme produção industrial, atropela todos os princípios dos quais são necessários para manter a integridade da natureza global.        Em um primeiro plano, de acordo com a Organização das Nações Unidas, o planeta produz alimento suficiente para suprir as necessidades do dobro da população mundial. Nesse âmbito, quando se trata da criação do gado para geração de carne, a vasta quantidade de ruminantes contribui indiscutivelmente para o aquecimento global, em razão da eliminação de metano por aqueles. No entanto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil acomoda cerca de 215 milhões desses animais em território e, portanto, um aumento na temperatura da Terra, não passará despercebido.        Em uma segunda análise, vale ressaltar que o capitalismo é o responsável pelo aumento do consumo e, da mesma forma, pela degradação do meio ambiente. Isso posto, quando a burguesia capitalista toma o poder após a Revolução Francesa, a geração de resíduos tóxicos, conforme a História, aumentou ilogicamente no mundo e, do mesmo modo, a busca por novas tecnologias e produtos inovadores, conceberam a desconsideração do conceito da sustentabilidade no globo e, por consequência, o meio ambiente é destruído em proporção do crescimento da indústria.        Infere-se, por conseguinte, que a sustentabilidade e o consumo, devem se equilibrar e, para que isso ocorra, as Indústrias têm a obrigação de produzir mercadorias que apresentem melhor resistência ao uso e características das quais façam possível o reciclamento total do produto, a fim de reduzir a demanda e, consequentemente, a produção, que está contribuindo para a degradação do meio ambiente em busca da matéria prima. Ademais, cabe aos Ministérios do Trabalho e do Meio ambiente, trabalharem juntos para que seja feita uma análise mais criteriosa dos meios de produção e, dessa forma, constatar perante a necessidade ou não do detrimento do meio ambiente que busca satisfazer o mercado alimentício. Assim, o desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade, pode ser evitado.