Enviada em: 06/09/2018

O mundo moderno trouxe consigo uma ideologia capitalista que reflete em uma sociedade que endereça suas necessidades e desejos ao consumo. Por conseguinte, os empresários visam cada vez mais o lucro em detrimento do meio ambiente, o qual mais sofre diante de uma nova rotina de vida.           Indubitavelmente, Karl Marx, filósofo crítico do capitalismo, já havia falado de uma sociedade alienada que inverte valores por meio da personificação das mercadorias, o que ele chamava de "fetichismo de mercadoria". Porém, com a chegada da tecnologia, os meios de comunicação em massa form mais eficazes com sua influência ao ditar comportamentos e estilos que a população adere diariamente resultando em um dos grandes problemas da atualidade: a obsolência programada.              Tal jogada que os fabricantes projetaram para movimentar a economia, ao lançar um produto com prazo de validade curto para que o comprador tenha necessidade de obter mais rápido um novo produto, não só contribui para a ampliação do consumo, como também desencadeia outras dificuldades como a obsolência psicológica e o aumento do lixo eletrônico. Esse causa grande impacto ao contaminar o meio com seus metais pesados ao ser descartado em lugares impróprios e aquela faz com que a pessoa sinta vontade de trocar um objeto sem que seja necessário e quando a mesma não tem condições passa pelo transtorno da exclusão.               Em suma, é de grande valia medidas emergenciais para frear o hiperconsumo. Ao começar com a atuação das escolas com palestras de consumo consciente para pais e alunos. Outra medida relevante seria a implantação de oficinas de reciclagem gratuitas nos bairros, através das associações de moradores, para que as pessoas aprendam a reutilizar e não só comprar. Ademais, a criação de um aplicativo que mostre os pontos de coleta de lixo eletrônico mais próximos, a pedido das prefeituras. Com essas ações será possível de fato atender as gerações atuais sem prejudicar as futuras tornando a sociedade mais sustentável.