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Enviada em: 11/10/2018

Conceitua-se sustentabilidade como a capacidade de conservação de um processo ou sistema para as próximas gerações. Isso pode acontecer em vários níveis, seja no aspecto ambiental, social e econômico. No entanto, a julgar pelo panorama atual, os agentes formadores da sociedade - indivíduos, Estado e iniciativa privada -, estão de olhos fechados sobre os efeitos que o consumo demasiado e a falta de preservação dos recursos naturais acarretará no futuro. Desse modo, compreender essa complexa cadeia produtiva e buscar meios de resolver seus maiores problemas é o primeiro passo para transformar o planeta em um lugar realmente sustentável.        Em primeiro lugar, cabe ressaltar que resguardar os recursos do planeta relaciona-se com uma conduta consciente das pessoas sob uma perspectiva comportamental. Nesse aspecto, devemos ter sempre em mente o consumo harmônico com a capacidade de regeneração do meio. Por exemplo, precisa-se diminuir o desperdício de água com o uso de industrializados, preferir elementos biodegradáveis e buscar um vestuário que não agrida à natureza. Dessa forma, seleciona-se as empresas que possuem verdadeiramente o compromisso com o desenvolvimento legítimo em detrimento das instituições industriais que prejudicam o meio ambiente sem responsabilidade .           Além disso, é indubitável a falta de ineficiência das grandes conferências sobre a problemática ambiental. Desde Estocolmo, passando pelos Protocolos de Kyoto e Paris, muito se tem discutido, mas pouco se tem feito no que diz respeito de garantir o progresso viável a longo prazo de todos os países. Nesse sentido, denota-se que o corporativismo e o financiamento de campanhas de políticos por empresas insustentáveis ecologicamente formou um Estado de aparências. Esse conjunto de relações diplomáticas, apesar de assumir acordos comprometidos com pautas sustentáveis, estão muito longe de se concretizarem na prática, pois representam, infelizmente, a vontade desses conglomerados.              Torna-se evidente, portanto, que, para preservar as riquezas naturais às gerações futuras, é preciso transformar a mentalidade sócio-ambiental de todas as instâncias consumidoras e produtivas. Dessarte, cabe ao Ministério da Educação fomentar no ensino escolar, por meio de palestras com geólogos e sociólogos, uma difusão de informação crítica à atual realidade de transformação da matéria e o consumo excessivo de produtos descartáveis. Com isso, forma-se-á cidadãos engajados socialmente, responsáveis e conscientes de seus atos. Outrossim, os Estados precisam cumprir seus compromissos, nesse quesito, a Organização das Nações Unidas, em conjunto com a população, podem pressioná-los para garantir a aplicação de medidas biofílicas, as quais protejam o meio natural. Talvez assim, pode-se-á preservar o que há de mais importante na Terra: a vida.