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Enviada em: 19/10/2018

A Constituição Federal de 1988, foi um marco na defesa dos direitos e garantias dos brasileiros. Nela estão inseridos preceitos basilares, como: o direito à vida, à segurança e à liberdade. Todavia, diante do sistema econômico adotado, o capitalismo, que possui como primeira diretriz, o consumo, esses são direitos ameaçados. Pois, trata-se de um modelo desiquilibrado entre o consumo e a sustentabilidade do planeta. Logo, faz-se necessária a adoção de políticas públicas que busquem sua isonomia.        A priori, o desenvolvimento tecnológico da humanidade trouxe inúmeros benefícios, no entanto, também veio acompanhada de alguns problemas, entre eles, encontra-se a insustentabilidade do modelo de produção atual. Consome-se mais rapidamente do planeta pode repor. Segundo a organização Green Peace, hodiernamente, o mundo consome o equivalente a uma vez e meio o que o Planeta Terra tem disponível. Nesse panorama, caminha-se então, para a sétima extinção em massa. Corroborando para o que o filósofo Thomas Hobbes disse: “O homem é o lobo do próprio homem”. Portanto, é fundamental que diminua a produção e dê tempo para que o planeta possa recuperar suas reservas.        Outrossim, a sociedade atual é resultado de um bombardeamento de propagandas e produtos que geram a “felicidade”. Conforme, Bauman, sociólogo contemporâneo, vivemos em um mundo de relações superficiais, em que as pessoas buscam constantemente a felicidade e se adaptam como um liquido as convenções sociais do momento, a essa teria ele denominou de, “Modernidade Líquida”. Sendo assim, essa miragem criada pelas grandes mídias desenvolveu um padrão de consumo mundial, que cada vez mais pessoas buscam o modelo de vida ideal cunhado pelas grandes corporações. Desse modo, cabe ao Estado alertar as pessoas sobre os malefícios que esse padrão pode acarretar à sociedade e ao meio ambiente.        Diante do exposto, cabe ao Poder Público intervir no sentido de trabalhar a conscientização da população. Por meio do Ministério da Educação e do Meio Ambiente, veicular campanhas de âmbito nacional, em escolas, universidades, TVS e mídias sociais, alertando sobre os danos que o consumo desenfreado podem acarretar para as futuras gerações. Essas devem ser realizadas imediatamente por meio de palestras, debates, entrevistas, folders e campanhas publicitárias. De acordo com essas medidas, pretende-se desenvolver um consumo consciente e dessa forma estabelecer um planeta viável para as futuras gerações.