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Enviada em: 22/10/2018

Segundo Paul Atson, cofundador do Greenpeace, a inteligência é a habilidade das espécies de viver em harmonia com o meio ambiente. Seu pensamento nos permite refletir sobre as causas do desequilíbrio entre o consumo e sustentabilidade no Brasil. Isso se evidencia não somente pelo aumento do consumo exacerbado, mas também pela negligência do poder público.   Em primeira análise, é importante ressaltar o consumismo enraizado em nossa sociedade. Um exemplo disso é a obsolescência programada, onde o tempo de duração dos produtos está cada vez menor, tendo que ser trocado mais rapidamente. Desse modo, ao invés de caminharmos para um equilíbrio entre consumo e sustentabilidade, perpetuamos o consumo exagerado, aumentando a problemática.    Além disso, a falta de políticas públicas quanto ao incentivo ao reaproveitamento de resíduos contribuem para esse desequilíbrio. Segundo a revista Época, cerca de 85% dos brasileiros não têm acesso à coleta seletiva. Sendo assim, um simples ato de separar o lixo e reutilizá-lo mostra-se ineficaz sem o estímulo e ação governamental, prejudicando ainda mais a tentativa de um desenvolvimento sustentável.   A fim de solucionar esse empasse, é necessária a mobilização de certos agentes implicados em balancear o consumo e a sustentabilidade. Portanto, o Poder Executivo deve criar leis de modo a estimular o reaproveitamento de dejetos, por meio de incentivos fiscais a empresas e residências que diminuam seu lixo mensal. Espera-se, com isso, uma queda no número de resíduos nos lixões e aterros sanitários e um maior equilíbrio entre essas duas vertentes.