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Enviada em: 26/10/2018

Em meados do século XVIII, na Inglaterra, ocorria a primeira Revolução Industrial, e a partir daí o mundo começou a se tornar industrializado. Percebe-se que com esse processo, os países iniciaram a usar desenfreadamente recursos naturais, comprometendo diretamente a sustentabilidade. Desse modo, há dois fatores relacionados a essa temática que não podem ser negligenciados, como o consumismo exacerbado e a falta de locais para realizarem a reciclagem.     A princípio, nota-se que devido aos avanços tecnológicos o consumismo cresce aceleradamente, tendo em vista que entre os anos de 1960 a 2006 houve um aumento de quase 26 trilhões de dólares em bens de consumo. Segundo a organização Greenpeace, o mundo consome o equivalente a uma vez e meia a mais do que o Planeta Terra tem disponível, fator esse que pode levar a humanidade a uma escassez dos recursos naturais cada vez mais rápida, uma vez que ela é finita. Sabendo disso, é importante uma melhoria sustentável para que as futuras gerações não sofram as consequências das decisões tomadas pelas atuais.     Ademais, constata-se, no Brasil, que o financiamento em unidades recicláveis é escasso. Comprova-se isso através de uma pesquisa realizada pelo G1, onde 97% do lixo que é produzido no país não é reciclado, enquanto 30% destes produtos poderiam ser reaproveitados. Segundo o filósofo e sociólogo Zygmunt Bauman "Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar". Nota-se que a frase de Bauman implica muito com a realidade brasileira, sabendo que a obsolência dos produtos acontecem de maneira muito mais rápida, levando o Brasil a ser um dos países que mais criam lixo no mundo e, concomitantemente, os descartam de maneira aleatória. Por isso, é imprescindível o investimento em unidades recicláveis, a fim de assegurar o bem-estar da população.   Urge, portanto, que medidas são necessárias para a resolução desse impasse. Cabe ao Poder Público a criação e a fiscalização de leis que limitem o uso de recursos naturais que não são renováveis, com o intuito de amenizar os danos causados a natureza. Outrossim, é dever do Ministério do Meio Ambiente  e Ministério da Educação veicular campanhas de âmbito nacional, em escolas, universidades, TV´s e mídias sociais, com o propósito de alertar sobre como o consumo desenfreado pode afetar as futuras gerações. Logo, será possível prover uma melhor qualidade de vida no futuro e desalienar a sociedade com relação ao capitalismo.