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Enviada em: 27/10/2018

Desde o advento da Revolução Industrial no século XVIII, a sociedade é desafiada a lidar com mudanças e adaptações. Hodiernamente, tal desafio se revela na necessidade de superar o desequilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade, que continua a permear a convivência cidadã, devido à falta de atitude do Governo e à perpetuação de uma cultura consumista. Diante disso, é preciso conhecer os diversos estigmas desse problema, na propensão de solucioná-lo.      Em primeira análise, sob a ótica sociológica, a falta de atitude do Governo, possui estreita relação com o aumento de problemas ambientais. Essa conjuntura é corroborada pela inabilidade Estatal em promover medidas sustentáveis, tais quais o desenvolvimento de uma política de controle eficiente na exploração dos recursos naturais, bem como a criação de locais adequados para o deposito de lixo, gerando, o que, gera diretamente uma sensação de abandono público. Nesse sentido, em um estudo publicado pela Folha de São Paulo, foi divulgado que o aumento dos problemas ambientais, constrói-se na postura do país em não assumir metas de redução do desmatamento e de resíduos sólidos.     Ademais, em um segundo plano, a cultura consumista é um mecanismo intenso desse impasse. Isso porque conforme a necessidade de suprir o alto padrão de consumo, o homem desmata e polui rios cada vez mais, o que resulta em enormes danos a fauna e flora, assim como prejuízos para a camada de ozônio. Além disso, de acordo com estudos, a humanidade está consumindo cerca de 50% a mais do que o planeta pode oferecer, fato esse, que decorre da não percepção de que os recursos naturais são limitados e devem ser manuseados com responsabilidade. Nesse contexto, Mahatma Gandhi afirma: “ Temos de nos tornar a mudança que queremos ver”, apontando, dessa maneira, para superação desse cenário a partir de mudanças nos hábitos individuais.     Torna-se evidente, portanto, que a fim de haja a imprescindível superação desse panorama, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério do Meio Ambiente, invista em políticas de controle que fiscalize e estabeleça limites na extração dos recursos naturais e, em parceria com as empresas privadas desenvolvam estratégias de produção mais sustentáveis, evitando, destarte, a escassez no futuro. Ainda assim, cabe a mídia, buscar maior informatividade e postura crítica da população, ao divulgar campanhas que alertem a sociedade sobre as consequências do consumo exagerado e dos que riscos que essa atitude oferece para a natureza e, igualmente promova projetos que incentivem a mudança de hábitos em relação ao alto consumo. Agindo assim, a construção de uma sociedade na qual o desenvolvimento sustentabilidade será uma realidade empírica, não um ideal ou uma utopia.