Materiais:
Enviada em: 20/04/2019

Consumo e sustentabilidade fazem-se como opostos para a sociedade, de modo que um é inversamente proporcional ao outro em diversos casos, porém, ambos acabam andando lado a lado, de maneira que o consumo depende da natureza e a preservação da natureza depende da sustentabilidade. A política consumista e o pensamento egocêntrico caracterizam a política econômica capitalista, de modo que o lucro máximo e a busca pelo consumo ignoram a natureza e suas consequências.  A realidade do século XXI faz-se como sendo a da busca pelo consumo e dependência a tecnologia, de modo que a ampla variedade e facilidade de acesso ocasionam um indivíduo consumista. Em contrapartida a exploração da natureza causada pelo consumo tem-se a sustentabilidade e organizações que buscam promover a conscientização de que o consumo desenfreado ocasionam a destruição da natureza e consequentemente do homem.  Assim como citado pelo geógrafo Milton Santos em "Globalização Perversa", apesar da busca pela representação de um mundo perfeito, o mundo faz-se como falho e perverso, de modo que a exploração e a própria sociedade tendem a destruí-lo, pensamento esse que se encaixa na realidade do aumento consumista, de forma que, a baixa reutilização e reciclagem de itens devido a maior facilidade de compra geram uma baixa taxa de sustentabilidade e consequentemente uma maior poluição. O exemplo desta poluição é o plástico, material que poderia ser facilmente reciclado e reutilizado, aumentando sua variedade de uso e diminuindo a poluição em rios e mares, porém tal material acaba por ser descartado e ignorado devido ao seu fácil acesso, porém, vale ressaltar o tempo necessário a decomposição do plástico, sendo esse em torno de 200 anos. A política consumista não se encaixa apenas a pessoas mas também as empresas, de modo que produtos baratos e que podem ser facilmente produzidos tendem a possuir a sustentabilidade ignorada, de modo que há um pensamento que o gasto não vale o produto, pensamento que devia ser voltado a natureza e não ao lucro. Afinal, o fácil acesso e a diversidade proporcionada pela tecnologia fazem com que não haja um pensamento sustentável, embora cada vez mais os problemas causados a natureza tornem-se mais evidentes há, em contrapartida, um aumento da dependência tecnológica, essa que muitas vezes é colocada acima da natureza. Para que haja um aumento no pensamento sustentável, o Estado deve promover políticas de conscientização, campanhas, maior fiscalização e promover leis que visem uma diminuição ao consumo, para que haja preservação daquilo que de fato nos é necessário, a natureza.