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Enviada em: 24/06/2019

Na mitologia grega, Narciso, um jovem de extrema beleza, foi condenado a apaixonar pela própria beleza refletida em um lago. Ao sair do âmbito mitológico, o jovem Narciso assemelha-se a sociedade na medida em que busca a felicidade sob o reflexo do consumismo deturpado em detrimento da sustentabilidade. Aliado a isso, o reflexo que conduz o jovem a morte é representado pelo poder público que mantém-se em repouso e nada faz para resolver a problemática do desequilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade.       Primeiramente, é indubitável que o consumismo é parte do cotidiano dos brasileiros. Atrelado a isso, a pesquisa  do site g1 mostra que 76% da população não pratica o consumo consciente o que enfatiza que a sustentabilidade está em detrimento sob o ângulo da poluição e destruição  de matérias primas para o desenvolvimento opressor humano sem considerar as novas gerações e os impactos ambientais causados pela degradação ambiental.         Nesse contexto, o Relatório Brundtland, publicado em 1987, evidencia que o desenvolvimento sustentável é aquele que é capaz de suprir as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das futuras gerações. Entretanto, esse documento é negligenciado quando o poder público não apresenta medidas que controlam o impacto do consumo e quando não salienta maneiras para usufruir de produtos sem manter um desequilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade.        Portanto, medidas governamentais devem ser efetivadas. A campanha "Reutilizar é preciso" poderia funcionar de modo informativo em que o poder público juntamente com o Ministério da Comunicação mostrariam em comerciais midiáticos como reutilizar materiais, como ser sustentável e como o lixo pode afetar a população, afim de conscientizar a sociedade que o consumismo exagerado deve ser deixado. Assim, a população asseguraria que ser sustentável é a maneira de cuidar do meio ambiente e de não assemelhar-se a condenação de Narciso.