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Enviada em: 13/08/2019

Com as Revoluções Industriais, o consumo é muito intensificado devido aos novos produtos no mercado, em contrapartida, o desenvolvimento não é equilibrado com a sustentabilidade. O problema é explícito porque para produzir tantos bens é preciso usar cada vez mais recursos naturais. Nesse sentido, essa mudança trouxe desafios pois o meio ambiente está sensibilizado porque há falta de investimentos em desenvolvimento sustentável assim como há má influência midiática.  Convém ressaltar, a princípio, que a falta de investimentos é um fator determinante para a persistência do problema. De acordo com um estudo feito pelo Instituto Akatu, as pessoas no mundo todo consumiram US$ 30,5 trilhões de dólares em bens e serviços, 28% a mais do que há dez anos, o estudo mostrou ainda que no âmbito empresarial a adoção de práticas sustentáveis são limitadas. Dessa forma, esse aumento significativo gera esgotamento dos recursos, acúmulo de lixos em locais impróprios, agravando ainda mais o desequilíbrio.  Ademais, surge a questão da influência midiática, que intensifica a gravidade do problema. Conforme Pierre Bordieu, o que foi criado para ser instrumento da democracia não deve ser convertida em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, pode-se observar que a mídia, em vez de promover debates que elevem o nível de informação da população, influencia na consolidação do problema, como fortes marketings para estimular a venda de produtos, mais vistosos, mostrando as vantagens ao invés de estimular a população a dar prioridades em práticas sustentáveis.  Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse desequilíbrio. Para isso, é necessário que as empresas invistam na ampliação e melhoria nas práticas sustentáveis a fim de diminuir o impacto com o meio ambiente. Além disso, a má influência midiática sobre o consumo deve ser revertida com ações de ONGS e especialistas no assunto. Tais ações devem ocorrer nas redes sociais, por meio da produção de vídeos que alertem sobre as reais consequências da questão. É possível também criar uma hashtag para identificar a campanha e ganhar mais visibilidade, para que a população se conscientize. Assim, a sociedade estará de acordo com Pierre Bordieu.