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Enviada em: 10/03/2017

No Brasil, o desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade é uma problemática que cresce progressivamente. Tendo em vista a deficiência dos brasileiros no que se refere à consciência ecológica, assim como o avanço de uma cultura extremamente consumista.      Desde a chegada dos portugueses, em 1500, acredita-se, equivocadamente, que os recursos naturais do País são inesgotáveis. Assim, a sociedade utiliza-se, desde sempre, da exploração como meio de acesso ao desenvolvimento. Nessa perspectiva, percebe-se a falta de incentivo e efetivação de políticas públicas que centralizem a conscientização e sustentabilidade. A crise hídrica, por exemplo, é uma das maiores evidências do quanto o ecossistema está desgastado.       Além disso, o Capitalismo já domina as relações socioeconômicas e a maioria das pessoas vivem sob padrões preestabelecidos. Comprar, usar por pouco tempo, descartar, buscar uma tecnologia mais avançada. Este é o ciclo vicioso em que muitos brasileiros de inseriram. Desse modo, o consumo foi potencializado. No entanto, grande parte das empresas não cumprem as normas ambientais, isso porque não são fiscalizadas eficientemente para tal, e, assim, o desequilíbrio é cada vez maior.       A sustentabilidade, portanto, está comprometida diante do desequilíbrio da sociedade moderna. Para minimizar tal situação, é necessário que o Ministério da Educação crie projetos nos quais as escolas devem trabalhar na conscientização dos alunos, isso por meio do incentivo à reutilização, à reciclagem e ao controle do consumo, além de divulgar campanhas publicitárias com a mesma finalidade. Outrossim, o Governo Federal deve intensificar a fiscalização tanto de pessoas jurídicas como físicas, através do fortalecimento do Disque Denúncia Ambiental, e  reforçar a severidade das punições, para que as leis ambientais já vigentes possam ser cumpridas. Provavelmente, assim, será possível nutrir o crescimento sustentável e duradouro.