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Enviada em: 13/03/2017

Segundo Paul Watson, cofundador e diretor da fundação Greenpeace, "Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente". Entretanto, fatores rompem essa harmonia. Trata-se do consumismo desenfreado, uma vez que, quanto mais se produz, maior a retirada de matéria prima e maior a produção de lixo. Cada vez mais surgem problemas ambientais em virtude da exploração humana.     Vê-se, pois, que o atual modelo de consumo deve ser reestruturado, visto que a sociedade consome 1,5 vezes o que o planeta tem para oferecer, segundo o site Greenpeace. As indústrias e a tecnologia estão sempre em constante desenvolvimento, gerando na população o costume de comprar cada vez mais, mesmo sem estar realmente precisando. Um exemplo claro é visto na compra de celulares, os quais a cada dia surge uma inovação, uma pequena mudança no produto faz com que o consumidor sinta necessidade de adquirir um novo e descarta o anterior, que vai para o lixo, sem destinação adequada.     É importante ressaltar o problema que esse quadro apresenta no cenário mundial e os problemas maiores que ele pode causar no futuro. Um solo empobrecido para a plantação, a poluição no ar, a poluição nas águas e a falta dela para a sobrevivência, e o crescimento dos aterros de lixo eletrônicos, ou seja, a produção de todo produto eletrônico que é depositado num entulho a céu aberto é um grande problema uma vez que é o causador de grande parte da poluição.     Não há dúvidas, então, que medidas devem ser tomadas para a sobrevivência da humanidade. Campanhas de abrangência nacional junto às emissoras abertas de televisão informando os riscos que o meio ambiente está correndo e conscientizando no consumo, além de palestras públicas nas escolas objetivando a exposição da problemática e o debate acerca das maneiras de consumir. Essas medidas, associadas à projetos de leis que punem indústrias ou pessoas que descartam eletrônicos em lixos quaisquer, contribuirão para que haja mudança nessa realidade.