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Enviada em: 23/03/2017

Através do modo de produção industrial, pode-se notar no inicio do século XIX, que produzia-se mais do que a necessidade do mercado consumidor. Na atualidade, esse modelo de comércio ainda é adotado, porém, potencializados pelas mídias de comunicação estimulam o consumismo desenfreado. Esse comportamento social tem provocado um imenso uso de recursos naturais e também a produção de muito lixo, fatores que provocam desequilíbrio ambiental.     O intenso uso de recursos naturais tem provocado um desequilíbrio ambiental, tanto na exploração de matérias primas para produção de produtos quanto na destinação deles quando alcançam a obsolência. A contaminação do solo por metais pesados se da na maior parte pela destinação de produtos eletrônicos ao lixo comum, fator que provoca a contaminação do lençol freático e ainda o acumulo de metais pesados em toda a cadeia alimentar.         De forma paralela ao consumismo, tem-se o aumento e a preocupação da destinação do lixo, embalagens plásticas, metais, papel e produtos orgânicos. Na maioria dos grandes centros urbanos brasileiros, nota-se uma ineficiência no acúmulo e na destinação desse produto. Geralmente, o lixo das cidades são levados a espaços longe do centro e amontoados sem nenhum tipo de preocupação, o contato direto do solo com esse lixo pode provocar a contaminação do solo e das águas subterrâneas, através do processo de lixiviação.       Portanto, o consumismo desenfreado provoca de maneira direta e indireta a produção de lixo. A sustentabilidade está no equilíbrio entre o consumo e o necessário. O Brasil é o país que mais recicla alumínio e outros metais no mundo. Entretanto, deve-se atentar para a coleta seletiva, separação do lixo reciclável do comum, reutilização de produtos e também, a criação de locais ideais para direcionamento do lixo urbano, como aterros sanitários e usinas de biocompostagem, para produção de energia a partir de produtos orgânicos.