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Enviada em: 02/04/2017

No mundo contemporâneo, pessoas consomem exacerbadamente sem refletir sobre os impactos que isso provoca no meio em que vivem. Problemas como o desgaste dos solos, contaminação de rios, desperdício e também, uma maior produção de lixo são consequências do consumo desenfreado. No filme da Disney, Wall-e, há uma representação futura do planeta Terra que se encontra desabilitado devido a esses fatores e a falta da sustentabilidade. Em suma, esse cenário não está mais tão distante, por isso, cabe a todos preservar o planeta.       A teoria demográfica malthusiana do século XIX dizia que o crescimento da população acarretaria na falta de alimento para a mesma. Mesmo que essa teoria tenha sido desconstruída, grande parcela da população ainda sofre com a mazela. Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura(FAO), um terço do alimento produzido vira lixo, ou seja, a população carente teria mais acesso ao mesmo se houvesse menos desperdício.    Na medida que as grandes cidades se desenvolvem e aumentam seu núcleo populacional, as áreas rurais perdem espaço, e consequentemente há uma maior dificuldade na sustentabilidade. Grandes núcleos urbanos produzem quantidades extremas de lixo, e consomem alimentos em proporções imensas. Desse modo, o desenvolvimento sustentável apresenta como principal inimigo o desenvolvimento sócio-econômico. Contudo, alguns países começaram a se preocupar com a sustentabilidade. Na Turquia, por exemplo, uma estudante desenvolveu bioplástico por meio de cascas de bananas, conciliando também com a reciclagem.    Segundo o líder indiano, Mahatma Gandhi o indivíduo deve ser a mudança que quer ver no mundo, ou seja, para o desenvolvimento sustentável deixar de ser utópico, devem-se realizar práticas sustentáveis. . O governo em parceria com a policia federal deve criar uma lei que regulamente a produção de alimentos nas empresas a fim de evitar o desperdício dos mesmos e a produção exagerada, utilizando bonificações àquelas que contribuírem com a lei. O MEC deve incentivar palestras ministradas por professores nas escolas que ensinem os alunos a consumirem apenas o necessário.Ademais, os alunos também devem ser incentivados a produzirem materiais sustentáveis, pois como dizia o filósofo Imannuel Kant, "o homem é aquilo que a educação faz dele", desse modo, com a educação os indivíduos terão maior consciência sobre os males causados pelo consumo desenfreado. Por fim, bairros e comunidades próximas devem se unir para criar hortas comunitárias a fim de reduzir danos como o desperdício de alimentos, de água e também o desgaste dos solos.