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Enviada em: 28/04/2017

Desde seus primórdios, o Brasil sofre com as práticas extrativistas abusivas de seus recursos naturais e, embora 517 anos tenham se passado, esse proceder permanece nas grandes indústrias. Com o crescimento populacional, adveio a necessidade de garantir a produção em grande escala, porém a menor durabilidade dos bens tem tornado esse processo insustentável. As estimativas explicitam que, em não muito tempo, o planeta entrará em colapso, fazendo-se basilar a discussão desse assunto. Com a Revolução Industrial, os modelos de produção em larga escala tornaram-se padrão. O problema está, contudo, no manejo dessa produção. Hoje, na exploração dos recursos naturais, muitas vezes só é considerada a esfera econômica, abandonando-se éticas sociais e ambientais. Há de se exemplificar o desmatamento na Amazônia que tem prejudicado tribos indígenas, espécies vegetais e animais, além de provocar interferências climáticas em outras regiões do país. Isso evidencia um problema social, onde, a exploração de recursos que deveriam beneficiar a muitos, sacia apenas o interesse de poucos. Ademais, a volatilidade da  moda do consumo é deveras prejudicial. Os bens de consumo são cada vez menos duráveis, gerando resíduos de produção e descarte. Estes, são materiais não biodegradáveis que se acumulam na natureza gerando impactos aos seres vivos e à saúde do planeta, indo em contrapartida ao consumo sustentável.  Diante dos fatos expostos, torna-se  evidente que os atuais modelos de consumo e produção não condizem com práticas sustentáveis, sendo necessário modificá-los. Para isso, as empresas devem repensar seus modelos, investindo em pesquisas para utilização de recursos que agridam menos o meio ambiente. O Ministério do Meio Ambiente deve criar mecanismos de incentivo às empresas e, por meio de campanhas midiáticas, promover o senso crítico da população quanto à forma de consumo, tendo como premissa o respeito às gerações futuras.