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Enviada em: 13/04/2017

Terra: sustentando o insustentável  A dinâmica do tempo surpreende no século XXI. Ao por o olhar sob o exercício da vida há cem anos são inúmeras as alterações. Entre elas verifica-se a relação homem-Planeta Terra, a qual evoluiu trazendo benefício unilateral. A vida na terra tornou-se a vida dos seres humanos e, por isso, a descompensação entre consumo e produção de recursos naturais, espaço e energia já mostra seus malefícios ao homem e ao planeta.   O século passado foi conturbado e em meio a guerras e revoluções houve notória evolução do saber científico e tecnológico, exemplificado pelo lançamento do automóvel, com o modelo Ford T nos EUA. As inovações vislumbradas movimentaram o mercado econômico trazendo uma multiplicidade de produtos a serem comprados. A partir daí, o consumo passou a ser frenético. No Brasil, esse histórico se repete com a abertura da nação para o capital estrangeiro, que permitiu a industrialização proliferando a aquisição de bens importados e nacionais.   O que fora exposto agravou-se nos dias atuais. Práticas recorrentes como a obsolescência planejada se alastraram e agora marcam tempos de desperdício e acúmulo de lixo. Este já é um desafio no que tange seu destino e tratamento, uma situação que tende a complicação, observando o padrão de consumo vigente. O uso de combustíveis fosseis e a exploração de jazidas minerais, além de causar danos ambientais como a poluição atmosférica e aquífera, ignoram a disponibilidade de tais para o futuro comprometendo diversos serviços, a exemplo da produção de energia.   Analisando esse panorama, caracteriza-o como não assegurável por negar o respeito ao limite do planeta, a exemplo da água, escassa em vários partes do globo, como Oriente Médio e sul da Ásia. É factível a mudança no modelo de ações humanas para que tais visem a sustentabilidade.    Em consentimento a ideia citada viabiliza-se a tomada de medidas afirmativas para torná-la realidade mundial. ONG's, escola e mídia devem expor o assunto a sociedade e propor práticas que freiem o consumo, como o planejamento deste e a reutilização de produtos. Ás nações mundiais cabe o estabelecimento de projetos que objetivem a preservação e zelo dos recursos naturais. Ademais é cabível a instalação de metas internacionais conjuntas para a redução do desperdício e reciclagem do lixo.