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Enviada em: 30/05/2017

A consolidação do modelo capitalista de produção moldou padrões e comportamentos sociais, sobretudo, relacionados ao consumo, haja vista que o lucro é a finalidade do sistema. Com isso, o uso de recursos naturais, descartes de lixos e problemas ambientais aumentaram de forma exponencial. Inúmeras conferências mundiais sobre o meio ambiente foram realizadas a fim de cercear os problemas de ordem ambiental, mas a falta de compromisso das grandes potências mundiais e da conscientização social geram entraves para o desenvolvimento sustentável.  É inegável que países com grande desenvolvimento econômico e industrial emitem maior quantidade de poluentes, porém estes são os primeiros a recuarem quando o assunto é sustentabilidade, visto que o que move suas economias é o processo industrial. Tal noção pode ser comprovada pela negação dos Estados Unidos em ratificar o Protocolo de Kyoto em 1997, alegando que teria reflexos negativos na economia norte-americana. Assim, é possível perceber uma sobreposição de interesses comerciais em detrimento das questões ambientais.  A carência de informações acerca da sustentabilidade nas sociedades atuais, acarreta em relações desarmônicas entre o homem e a natureza. Diariamente lixos domésticos e industriais são descartados de forma errônea, os desmatamentos ocorrem em larga escala e o desperdício de água é significativo, o que demonstra a baixa conscientização quanto aos prejuízos gerados no meio ambiente. Dessa forma, os impactos acentuam-se, causando consequências irreparáveis na natureza.  Portanto, é imprescindível a atuação das potências mundiais no sentido de buscar fontes renováveis para a geração de energia a fim de reduzir a emissão de poluentes, como o uso da biomassa. Aliado a isso, todos os países devem investir em ONG'S que lutam pelas causas ambientais para difundir palestras e campanhas educacionais sobre a sustentabilidade e, assim, conquistar pequenas atitudes individuais que, a longo prazo, contribuam para o desenvolvimento ambiental.