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Enviada em: 01/07/2017

Segundo o sociólogo, Zygmunt Bauman, a contemporaneidade é marcada pela "modernidade líquida". Trata-se de uma sociedade de consumo constituída por indivíduos aptos a agir como consumidores de mercadorias Nela tudo é descartável e sujeito a ser consumido, desde produtos, empregos, natureza e até mesmo as próprias pessoas.      Entretanto, esse contexto não é "privilégio" da atualidade, visto que a obsolescência programada surgiu no início dos anos 20, quando fabricantes formaram cartéis e diminuíram a vida útil dos produtos para aumentar as vendas, obrigando consumidores a comprarem mais. Isso impulsionou a indústria do consumismo e foi o início de consequências ambientais dramáticas.      Alguns exemplos dessa estratégia econômica são: a lâmpada, conhecida como o símbolo de uma boa ideia, é o mais antigo protótipo desse método; junto a ela podem-se citar casos como a impressora Epson C42UX e as meias de Nylon da Dupont. Desenvolvidos para serem  artigos menos duráveis do que poderiam ser. Hoje utilizam mecanismos como: novas funções, novas tecnologias, design inovador, somados ao boicote.     Sendo assim, foi formada uma sociedade consumista extremamente predadora e destruidora, que tem o PIB como meta política. Resultando em uma gigantesca produção industrial que é a principal causa do aquecimento global, desmatamento das florestas, destruição da biodiversidade, poluição mundial e crescimento exponencial do lixo.     Dessa forma, medidas devem ser adotadas para reduzir esses impactos. É papel do consumidor, exigir dos fabricantes a utilização de materiais recicláveis, responsabilidade sobre a logística reversa e a fabricação de produtos duráveis. Ao MMA cabe propor estratégias econômicas e sociais, oferecendo incentivos fiscais às empresas responsáveis, com a finalidade de melhorar da qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos. Pois como dito por Gandhi: "O mundo é grande para satisfazer a necessidade de todos, mas é demasiadamente pequeno para a ganância de alguns”.