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Enviada em: 20/07/2017

Não é difícil lembrar de ter passado por locais onde há um acúmulo de lixo, responsável, muitas vezes, por abrigar vetores de doenças. Esse problema tornou-se frequente nos dias de hoje, visto que vivemos em uma sociedade em que os produtos são criados com um tempo de vida útil programada e o consumo dos recursos naturais ultrapassou a capacidade na natureza realizar a reposição.        Um dos tópicos que devem ser abordados é rápida obsolescência dos bens de consumo. Durante a 2ª Revolução Industrial ocorreu o nascimento de um modelo de produção, marco do século XX, o Taylorismo. Nesta nova conjuntura foi estimulada a fabricação de produtos variados e que possuíssem um tempo de vida mais curto, visando aumentar o lucro. Atualmente, o cenário Mundial não sofreu grandes alterações, a regressão da vida útil dos produtos ainda é um problema. Nesse contexto, o ramo eletrônico tem se mostrado um exemplo pertinente, uma vez que todos os anos são lançados aparelhos mais modernos e com novas tecnologias, que não podem ser adaptáveis aos antigos. Consequente grande parte acaba virando lixo eletrônico, conhecido como E-waste, e tende a acumular-se, sobretudo pelas empresas não disponibilizarem um destino adequado.          Ademais, não há dúvidas que este modelo de produção que promove o consumo descontrolado dos bens naturais não poderá permanecer por muitos anos. Diversas convenções com caráter ambiental foram realizadas, nas décadas de 70 e 80, afim de solucionar a atual circunstância. Em uma delas foi proposto o conceito de desenvolvimento sustentável, este diz que todo método de produção deve respeitar a capacidade de reposição da natureza, a fim de não prejudicar as gerações futuras. Embora as ações visando a diminuição do utilização dos recursos naturais tenham ficado claras, alguns governos ainda mostram-se resistentes. Um dos destaques é o dos Estados Unidos, que após a eleição do presidente Donald Trump se recursa a qualquer medida que interfira no desenvolvimento do país.          Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em primeiro lugar, o Ministério Legislativo deve criar leis que obriguem empresas de tecnologia  disponibilizar pontos de coleta de E-waste e a reservar 10% dos seus lucros para pesquisas que visem a reciclagem e a reutilização de componentes eletrônicos. Dando continuidade, o Governo deve promover um diminuição dos impostos de empresas que se comprometam em realizar uma produção consciente, adotando o modelo de desenvolvimento sustentável. E por fim, os países responsáveis pelo uso indiscriminado dos recursos naturais devem realizar uma reunião fixando metas, como diminuir em 5% a utilização dos bens naturais até 2025, onde todos se comprometam a cumprir. Só assim, o comportamento consumista atual não inviabilizará o desenvolvimento das gerações futuras.