Enviada em: 21/07/2017

A partir da 1ª Revolução Industrial, na Inglaterra, a humanidade passou a produzir bens de consumo em escala global. Como desfecho desse episódio histórico e de outros que aumentaram a oferta de produtos, no século XXI, há um desequilíbrio  entre consumo e sustentabilidade, visto que não somente parcela da população brasileira compra mais do que realmente necessita, mas também o meio ambiente é diretamente afetado.       Primeiramente, destaca-se que o consumismo é benéfico para a economia de um país, porém pode ser prejudicial para as pessoas que o fazem de forma descontrolada, visto que pode levar a problemas psicológicos e financeiros. Nesse sentido, segundo a Serasa Experian, há mais de 60 milhões de inadimplentes no país. Esses dados podem ser justificados como o aumento do consumo por impulso e da pouca educação financeira de parcela dos brasileiros.       Além disso, é notório a direta relação entre consumo e aumento do lixo. Na maioria das cidades brasileiras não há coletas de reciclagem, levando o aumento de materiais não degradáveis na natureza e do aquecimento global. Por isso, é importante a conscientização da população sobre os problemas que o consumismo não-consciente causam ao meio ambiente.       Desse modo, para que se atenue esse cenário problemático, é necessário maior conhecimento dos cidadãos sobre como o lixo afeta o meio ambiente, o uso correto do dinheiro e o consumismo consciente. Para isso, uma inciativa seria o aumento da educação financeira nas escolas, com auxilío de profissionais, como economistas, para dar palestras para pais e alunos, visando a melhor administração financeira pessoal e a diminuição do consumo por impulso. Igualmente, é válido que o Poder Público em consonância com os meios midiáticos, como canais televisivos e jornais de grande circulação, divulguem campanhas publicitárias sobre a relação entre consumo e impacto ambiental, buscando a conscientização dos indivíduos. Assim, maior parcela da sociedade consumirá de forma mais sustentável.