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Enviada em: 29/07/2017

A forma com a qual o homem lida com a natureza sofreu inúmeras mudanças ao longo do tempo. Principalmente após a Revolução Industrial, fato que desencadeou uma crescente necessidade de obtenção de matérias-primas, que por sua vez, são finitas. Frente a isso, existe a necessidade de amenizar o desequilíbrio entre o consumo e a sustentabilidade, a fim de que os recursos naturais não sejam esgotados. Entretanto existem aspectos que tornam esse equilíbrio quase utópico.    Entre os principais aspectos está a má destinação do lixo reciclável, que no Brasil, ao invés de ser encaminhado às usinas apropriadas, boa porcentagem é misturada ao lixo comum e destinado a lixões. Isso deve-se à deficiência no sistema de separação dos materiais e coleta seletiva, que em muitas cidades é inexistente.    Paralelamente a esse fato, toneladas de plástico, metal e outros materiais são fabricados a partir da extração de matérias-primas oriundas das reservas naturais. Esse fato, aliado ao desperdício dos recicláveis, sobrecarrega a capacidade do planeta em repor o que está sendo gasto.    Frente a esse impasse, medidas governamentais devem ser tomadas pois, interpretando o principio da inércia, caso contrário, a situação tende a se manter. Os Ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento em parceria com as prefeituras devem criar um programa de incentivo à reciclagem, onde recursos financeiros são repassados aos cofres municipais para que as cidades possam se estruturar. Estas deverão apresentar um projeto de execução que esteja de acordo com o programa.      Além disso, o programa deve promover a conscientização da população por meio da distribuição de folhetos nas escolas e demais espaços públicos. Tais medidas serão um grande passo rumo à sustentabilidade, afim de as próximas gerações vivam com qualidade o legado da Revolução Industrial.