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Enviada em: 25/07/2017

Não é difícil lembrar de notícias sobre impactos ambientais que são causados pelo consumismo desenfreado dos indivíduos. Essas notícias tornaram-se frequente nos dias de hoje, visto que vivemos em uma sociedade em que não há uma preocupação com o uso sustentável dos recursos naturais. É inquestionável afirmar que esta realidade é uma consequência da preocupação com o lucro se sobressair em detrimento do meio ambiente natural e do rápido ciclo de obsolescência dos produtos.         Um dos tópicos que devem ser abordados é o do desenvolvimento sustentável, muitas vezes, não se adequar ao crescimento econômico. Pode se afirmar que a preocupação com o uso dos recursos naturais teve início no século XIX. Várias reuniões foram realizadas a fim de promover um consenso do uso adequada da natureza e em 1972 ficou estabelecido que este deveria respeitar o tempo de reposição do meio ambiente. Porém estas medidas sofrem forte resistência de alguns países, sobretudo os de governos capitalistas. Esta política vê o desenvolvimento sustentável como um entrave para o crescimento das empresas, uma vez que, geralmente, torna o processo de produção mais lento. Nesse contexto, podemos destacar o governo norte americano que após as eleições de Donald Trump não adotou um posição favorável ao tema.       Ademais, não há dúvidas que a redução no tempo de vida útil dos produtos favoreça o crescimento do consumo exacerbado. A partir da 2ª revolução industrial, o modelo de produção adotado pela maioria das empresas foi o taylorista. Neste, os produtos são criados com um tempo de vida mais curto, com o propósito de aumentar o consumo. Esta conjuntura ainda é a mesma atualmente, especialmente no ramo de eletrônicos. Nesse sentido, os telefone celulares são um exemplo pertinente; dados indicam que a quantidade de aparelhos já ultrapassou o número de pessoas no mundo. É indubitável dizer que este fato é uma consequência de aparelhos mais modernos serem lançados no mercado quase que semanalmente, tornando as versões anteriores obsoletas.        Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em primeiro lugar, a ONU deve criar um acordo que envolva as principais potências produtoras, no qual se comprometam em seguir o modelo de desenvolvimento sustentável, caso contrário sendo penalizadas com multas. Dando continuidade, o Ministério Legislativo devem criar uma lei que obrigue empresas de tecnologia atualizar o software dos produtos anteriores pelo menos por dois anos. E por fim, é indispensável que o governo promova atividades em escolas incentivando um consumo mais consciente, através de feiras de ciências com o tema sustentabilidade. Só assim, o problema entre o consumo e sustentabilidade será superado.