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Enviada em: 08/08/2017

O aterro sanitário é o local de destinação final do lixo produzido pelo homem, seja de origem doméstica ou comercial. Resumidamente, nos aterros sanitários, os resíduos são separados e depositados em áreas onde o solo é preparado e impermeabilizado, evitando vazamento de material líquido e contaminação do lençol freático. Quando uma área atinge sua capacidade, esse espaço é coberto e revegetado, causando menos impacto ao meio ambiente e representando uma ação sustentável para os grandes centros urbanos do Brasil.        Ademais, o aterramento do lixo gera a produção do biogás, produto resultante do processo de digestão da matéria orgânica pela ação de bactérias. O biogás é composto principalmente por metano e dióxido de carbono, gazes do efeito estufa que, se liberados na atmosfera, agravam o aquecimento global. Através da instalação de drenos, o biogás pode ser captado, tratado, e através de processos de combustão controlada gerar energia elétrica.        Todavia, o crescimento populacional nas cidades aliado a uma sociedade consumista, têm aumentado progressivamente o volume de lixo produzido. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que apenas 40% desse lixo é encaminhado aos aterros oficiais, os demais resíduos são depositados a céu aberto em aterros clandestinos e lixões, onde poluem o meio ambiente, favorecem a proliferação de insetos e transmissão de doenças.        Tendo em vista os benefícios socioambientais dos aterros sanitários, faz-se necessário que os municípios aumentem a fiscalização quanto a destinação dos rejeitos, garantindo sua deposição nos aterros oficiais, assim como, eliminar lixões e outros tipos de depósitos. Cada município deve obrigatoriamente investir parte de sua verba na implantação de novos aterros com estrutura adequada para captação do biogás, gerando retorno financeiro através da produção de energia elétrica nas cidades.