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Enviada em: 03/08/2017

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, percebemos que em nosso país não é diferente, prioriza-se o consumismo, sem a devida preocupação com a degradação da natureza.      A partir da mecanização da produção, o estímulo ao consumo tornou-se um fator primordial para a manutenção do sistema capitalista. De acordo com Karl Marx, filósofo alemão do século XIX, para que esse incentivo ocorresse, criou-se o fetiche sobre a mercadoria: constrói-se a ilusão de que a felicidade só seria alcançada a partir da compra do produto. Nesse contexto, há indivíduos mais preocupados com o consumismo, em adquirir determinado produto tendência da sociedade moderna do que preocupar-se com seu bem estar. Menos ainda, com a biodiversidade e manutenção harmônica dos bens naturais.      De acordo com o sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, o brasileiro é suscetível a influências estrangeiras. Nessa perspectiva, o problema do consumismo no Brasil tem causas ou influências de outros países que também são consumistas e não se preocupam com a destruição do meio ambiente. Este problema não é de hoje. Desde o fim da Guerra Fria, em 1985, e a consolidação do modelo econômico capitalista, cresce no mundo o consumismo desenfreado e a sociedade caminha a passos largos nesse sentido.       De acordo com Platão, para mover o mundo, o primeiro passo é mover a si mesmo. Desse modo, o cidadão deve primeiramente tomar consciência da sua forma de consumo e priorizar suas necessidades básicas, como saúde e alimentação. O terceiro setor deve interferir nesse aspecto, investindo nos cidadãos que consomem de forma consciente, com abatimento em impostos. A mídia, escolas, igrejas, universidades e ONGs, abordar o assunto, de forma que aos poucos a população mude seus hábitos de consumo desenfreado e priorize o consumo consciente.