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Enviada em: 05/08/2017

Com a consolidação do capitalismo na Idade Contemporânea, os indivíduos têm adotado fortemente o consumismo em seus hábitos. Entretanto, os recursos desse modelo são distribuídos no mundo de forma desigual e é utilizado insustentavelmente pelas pessoas, o que traz sérios problemas ambientais. Dessa maneira, é preciso adotar medidas para se atingir o equilíbrio entre consumo e sustentabilidade.       É importante pontuar a má distribuição dos recursos básicos necessários para a vida humana. Em virtude disso, verifica-se que existem países com alto grau de desenvolvimento, como os Estados Unidos e a União Europeia, e que possuem poder de compra e acesso a alimentação, ao saneamento básico e a saúde. Em contrapartida, os países subdesenvolvidos têm  problemas sociais evidenciados pela pobreza, fome e marginalização. Essa condição atual é reflexo das relações entre metrópoles e colônias em séculos anteriores e, por isso, algumas nações são mais desenvolvidas que outras.       A falta de responsabilidade dos indivíduos, quando se trata de consumo consciente, gera malefícios para o meio ambiente. A partir disso, é crescente a propensão dos cidadãos em consumir bens e serviços, em geral supérfluos, e que acabam sendo desperdiçados. Assim, os produtos são, muitas vezes, despejados em locais inapropriados para o lixo, como ruas, rios e matas, e provocam diversos desequilíbrios ambientais, como chuva ácida, alterações de acidez nos solos e eutrofização dos rios.       Para que o consumismo não divirja com a sustentabilidade, ações devem ser tomadas para se atingir o equilíbrio. Portanto, cabem aos governos investirem em políticas públicas que ofereçam acesso ao saneamento básico e maior distribuição de renda a fim de melhorar as condições de vida de suas populações. Além disso, os indivíduos devem ter responsabilidade com o planejamento no ato de consumir apenas o necessário para evitar o desperdício. Logo, como já dizia Mahatma Gandhi, "temos de nos tornar a mudança que queremos ver".