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Enviada em: 18/09/2017

Segundo o Relatório de Brundtland, que estabeleceu uma crítica ao modelo de produção e consumo de países desenvolvidos e em desenvolvimento, crescimento sustentável é satisfazer as necessidades presentes sem comprometer as gerações futuras. Atualmente, contudo, o consumo global em ascensão impossibilita que aquele ideal de sustentabilidade seja atingido. Nesse sentido, é necessário abordar o porquê desse desequilíbrio para que se entenda essa problemática.       Antes de tudo, é necessário entender que a produção de lixo e a forma como ocorre seu descarte são reflexos da qualidade de consumo. De acordo com a Organização das Nações Unidas, a geração de resíduos sólidos urbanos aumentou três vezes mais rápido que a população dos países, e os que mais produzem esse tipo de resíduo detêm as maiores taxas de consumo. Somando-se a isso, o correto descarte desses resíduos, como aterros sanitários e reciclagem, ainda está muito abaixo do necessário. Esse fator destaca o pouco engajamento da população de alguns países com a sustentabilidade.       Além disso, convém destacar a falta de uma aliança global para que sejam tomadas ações de prevenção e preservação do meio ambiente. O protocolo de kyoto, que previa a redução de dióxido de carbono em 25%, não foi aderido por diversos países, entre eles os Estados Unidos o maior emissor desse gás. Sem um consenso entres todos Estados Nacionais para uma solução concreta, o desequilíbrio fica ainda maior.         Fica claro, portanto, que a falta de concesso dos países para que haja uma real sustentabilidade reflete também no pouco engajamento da população. para que isso ocorra a ONU deve punir severamente os países que descumpram ou não ratifiquem  tratados internacionais sobre o meio ambiente, e ONG´s e a mídia devem criar um cadastro mundial de empresas poluidoras ou que descumpram leis ambientais para que a população tenha acesso. Talvez assim as futuras gerações tenham o suficiente para sua subsistência.