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Enviada em: 24/08/2017

O desequilíbrio entre consumo e sustentabilidade       A Revolução Industrial no final do século XIX trouxe profundas alterações nas relações econômicas dos séculos seguintes. Suas transformações nas relações comerciais, com base em uma economia agrícola com a comercialização do excedente, originaram o modo de produção capitalista.          Com a mecanização da produção de mercadorias possibilitou-se um aumento em escala da produção que teve como consequência a necessidade de mais insumos e matérias-primas para o atendimento à uma demanda que cresce exponencialmente.         Esta situação acarretou uma sobrecarga na capacidade do planeta renovar seus recursos naturais na velocidade necessária para a manutenção das condições necessárias à preservação da vida.          Segundo a hipótese de Gaia de James Lovelock e Lynn Margulis a Terra é um organismo vivo que se autorregula para manter as condições de vida em equilíbrio. Caso não seja refreada esta ação predatória para manter a sobrevivência deste sistema, essa capacidade de autorregulação pode entrar em colapso inviabilizando o futuro da vida como a conhecemos e consequentemente  comprometer a vida das futuras gerações.      Diante do exposto, faz-se necessário um urgente esforço coordenado em todas as esferas para que se altere este comportamento antes que se torne irreversível.        Medidas efetivas precisam ser tomadas nas esferas governamentais, nos setores empresariais, educacionais, terceiro setor, grande mídia  e nos comportamentos individuais visando o reaproveitamento da matéria-prima com a reciclagem de materiais industrializados, a coleta seletiva do lixo e a conscientização pelo consumo responsável. Por outro lado o Poder Legislativo precisa criar leis para que as empresas respeitem os limites de suetentabilidade na utilização de suas matérias-primas para que se possa garantir as gerações futuras.