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Enviada em: 14/09/2017

A partir da década de 1930 e 1940, o Brasil passou por um grande desenvolvimento industrial o qual aumentou a produtividade das empresas. Dessa forma, no século XXI, as indústrias têm buscado cada vez mais atingir um maior público consumidor, uma vez que o lucro é a peça fundamental do sistema capitalista. Todavia, essa lógica de mercado proporciona desequilibrios os quais ocasionam não só o consumo exacerbado, como também problemas ambientais.     De início, cabe ressaltar que o consumismo proporcionado pela ideologia capitalista, produz consequências negativas. Nesse sentido, o atual modelo econômico dissemina padrões de bem estar social, visto que a sociedade é influenciada ao consumo compulsivo, como forma de obter prazer momentâneo. Porém, esse fator interfere no comportamento humano, assim possibilitando o surgimento de problemas financeiros. Seguindo essa linha de raciocínio, o filosofo francês Gilles Lipovetsky alega que o consumo é inevitável, mas reconhece o malefício do hiperconsumo ligado à felicidade. Desse modo, a ação racional é um meio significante para combater tais empecilhos enfrentados pelos consumidores.       Além do mais, é importante salientar que os impactos ambientais são reflexos da sociedade de consumo. Nesse viés, a intensificação das vendas em massa eleva a utilização de matérias-primas voltadas à fabricação de mercadorias, gerando o esgotamento de recursos naturais. Nessa leitura, segundo o economista João Bosco da Silva, "A responsabilidade social e a preservação ambiental significa um compromisso com a vida". Sendo assim, consumidores conscientes os quais tomam decisões corretas durante às compras, contribuem para o equilíbrio do planeta.     Entende-se, portanto, que o consumo inconsciente origina perigos em todos os setores da sociedade. A fim de atenuar os problemas, cabe ao Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Fazenda, elaborar planos de capacitação dos professores, com o fito de disseminar a educação financeira mediante às disciplinas escolares. Paralelamente, a população deve rever suas ações como forma de prevenção, a partir da atitude racional. Além disso, é necessário que as empresas em consonância com o Ministério do Meio Ambiente passem a ter sua produção totalmente sustentável e divulguem, por meio das mídias, a importância de um consumo consciente. Assim, conseguir-se-á reverter as problemáticas sociais no país.